Raul Canal, presidente da AAAPV, representou a Agência no evento da Central das Cooperativas de Consumo dos Proprietários de Veículos, instituição que pretende adequar funcionamento das mútuas para regulamentação
Salvador (BA), 11 de novembro de 2024 – O presidente da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), Raul Canal, presidiu, na última sexta-feira (8), a cerimônia de lançamento da Central das Cooperativas de Consumo dos Proprietários de Veículos (Protecoop).
Sediada em Salvador, a Protecoop integra uma rede nacional que visa a adequar as cooperativas de proteção veicular, por meio de ações de empreendedorismo, ao ambiente de negócios que será criado após a regulamentação do setor.
“Na América do Norte, o mercado segurador representa 11% do PIB. No Brasil, representa apenas 4,8% do PIB. A expectativa é que, com a normatização do setor de proteção veicular, esse número suba para 9%”, comentou o presidente da AAAPV durante o evento.
Canal abordou a tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 143/2024 no Senado (antigo PLP n.º 519/2018, aprovado recentemente na Câmara dos Deputados), que normatiza o funcionamento de cooperativas de seguro e de grupos de proteção patrimonial mutualista. “O Projeto está atualmente na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), aguardando um relator, e depois vai para a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Mas, se for aprovado na CCJ sem alterações, seguirá direto para o Plenário, sem precisar passar pela CAE”, explicou.
O trabalho da AAAPV, agora, é para que o PLP seja aprovado o mais rápido possível e sem modificações. “Estamos confiantes que será aprovado ainda este ano na CCJ e que, até março do ano que vem, a vitória virá no Plenário”, concluiu o presidente da Agência.
Para o presidente da Protecoop e procurador-geral da AAAPV, Ricardo Saldanha, o momento atual é de disruptura: “O que nos trouxe até aqui, provavelmente, não nos levará mais adiante, por isso precisamos nos preparar o quanto antes para o mercado regulado”.