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Agência será secretária executiva da Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam) e dialogará com os setores envolvidos

Brasília (DF), 18 de março de 2024 – Com o objetivo de discutir a formação e a busca por apoio para a Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam), a diretoria da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) promoveu uma reunião remota, na manhã de hoje.

Os diretores da AAAPV tiveram acesso à lista de parlamentares que já assinaram a sua adesão ao movimento e receberam orientação de buscar, junto aos estados que representam, mais alguns deputados e senadores que possam fortalecer a Frepam.

O presidente da Agência, Raul Canal, reforçou a importância da participação e do apoio dos parlamentares. “Teremos uma boa articulação e garantiremos os interesses de milhões de brasileiros que se beneficiam do mutualismo. É a oportunidade de apresentar a sua relevância no setor econômico e social do País”, disse.

Durante o encontro também foi debatido o andamento do PLP n.º 101/2023, que altera o Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e regula as operações de seguros e resseguros. 

Nos dois primeiros meses do ano, foram mais de 1 milhão de veículos financiados, diz Bolsa de Valores

Por Autoesporte

Mais de um milhão de veículos foram financiados neste ano, uma alta de 28,8% em relação aos dois primeiros meses de 2023. Os dados são da B3 (Bolsa Valores de São Paulo), que incluem autos leves, motos e pesados em todo o país. Essa é a melhor marca para os dois primeiros meses do ano desde 2012.

Só no mês de fevereiro foram 525 mil unidades, entre novos e usados. O número representa uma alta de 30,7% na comparação com o mesmo período de 2023, mas queda de 6,6% em relação a janeiro.

“O mês de fevereiro, assim como em janeiro, mostra números positivos e que esse início de ano está dando continuidade à recuperação do setor vista no segundo semestre de 2023”, disse Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3.

“Vale ressaltar que a queda em relação ao mês anterior se deve ao número de feriados no período, uma vez que a média de veículos financiados em fevereiro por dia útil é maior do que em janeiro”, comenta.

Apenas no segmento de automóveis, a alta foi 26,2% ante fevereiro de 2023. Comparado a janeiro, houve queda de 10,5%. Já o financiamento de veículos pesados teve alta de 24,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 6,1% em relação a janeiro. O número de financiamentos de motos no mês foi 45,8% maior do que em fevereiro de 2023 e 3,2% maior do que em janeiro.

No geral, o mercado brasileiro emplacou 154.388 automóveis e comerciais leves em fevereiro de 2024. O resultado é 29,7% superior em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando 119.003 unidades foram vendidas. E representa um crescimento de 2,18% em relação a janeiro (151.087)

Entre os veículos leves mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2024, a Fiat Strada apareceu novamente como líder do ranking, com 8.568 unidades emplacadas. O Volkswagen Polo surge na segunda colocação, com 8.063 emplacamentos em fevereiro, seguido pelo Fiat Argo, com 6.507.

Foto: Reprodução

O Senado Federal aprovou o texto que prevê isenção de IPVA para carros com mais de 20 anos e agora ele segue para apreciação da Câmara dos Deputados

Por Portal do Trânsito

O Plenário do Senado Federal concluiu ontem (13), em primeiro e segundo turnos, a votação da proposta de emenda constitucional que concede isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) a veículos terrestres de passageiros com 20 anos ou mais de fabricação (PEC 72/2023). De autoria do senador Cleitinho (Republicanos-MG), a PEC obteve 65 votos favoráveis, quatro contrários e nenhuma abstenção nos dois turnos de votação. O texto será agora encaminhado para apreciação da Câmara dos Deputados.

A regra, que irá vigorar em todo o território nacional, não valerá para microônibus, ônibus, reboques e semirreboques, conforme ajuste redacional feito pelo senador Marcos Rogério (PL-RO), relator da proposta.

A PEC vai atingir sobretudo os estados onde ainda não existe a isenção, que são Minas Gerais, Pernambuco, Tocantins, Alagoas e Santa Catarina. Em estados que já contam com o instrumento legal prevendo a isenção, a exemplo de Rondônia e outros, o relator informou que não haverá alteração.

A proposta, que altera o artigo 155 da Constituição, passou por cinco sessões de discussão em primeiro turno, concluídas nesta terça (12). O texto ainda precisaria passar por três sessões de discussão em segundo turno. Mas acordo de Plenário para quebra de interstício possibilitou a aprovação definitiva da proposição. São necessários votos favoráveis de pelo menos 49 senadores para aprovação de emendas constitucionais em dois turnos de votação.

Marcos Rogério ressaltou que a proposta tem “a dimensão de atender os interesses dos brasileiros mais humildes dos quatro cantos do Brasil”.

Em sua avaliação, trata-se de “uma emenda de mérito, acertada, que tem como alvo atender brasileiros de menor poder aquisitivo, e que vai beneficiar milhões de brasileiros com veículos com mais de vinte anos de uso”.

“A emenda propõe justamente ampliar o instituto da imunidade, isentando do IPVA os veículos com vinte anos ou mais em todo o território nacional. Como é hoje? No caso de criação de imunidade tributária, a matéria é de índole constitucional. No caso de isenção, a matéria é de índole legal, de via ordinária, que implica renúncia de tributo, e cada estado estabelece um critério se haverá ou não isenção e a partir de quando. Há estados com isenção a partir de dez anos, quinze anos ou vinte, e estados que não têm critério de isenção, e o detentor do veículo paga IPVA independentemente do tempo de uso”, diz.

O relator explicou que a emenda amplia a isenção pela via da imunidade, para que não haja tributação dos veículos a partir dos vinte anos. “A regra valerá para todo o território nacional. No caso daqueles estados onde já há isenção, a partir de dez ou quinze anos, a regra atual não muda, continua como está. A regra vai vincular seus efeitos a partir dos vinte anos, porque é uma proteção contra tributar” “, assegurou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que foi a primeira PEC do senador Cleitinho aprovada no Senado. Elogiou a iniciativa e disse que a isenção é de muito significado para os contribuintes brasileiros, que têm dificuldade de arcar com muitos impostos.

O senador Cleitinho agradeceu a aprovação da PEC e ressaltou que a emenda vai beneficiar Minas Gerais e outros estados em que ainda não há isenção na cobrança do IPVA para veículos com muitos anos de uso.

O líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), defendeu a proposta. Ele destacou que a Bahia já isenta a cobrança do IPVA a partir dos 15 anos de fabricação.

As informações são da Agência Senado

Foto: Arquivo Tecnodata

Defesa, realizada pelo escritório da procuradora-geral da AAAPV, reforçou as atividades dos investigados como dentro dos parâmetros definidos pelo estatuto social da associação

Brasília (DF), 13 de março de 2024 – Inquérito que investigava gestores de associação de proteção veicular no Paraná por prática de crime contra o sistema financeiro foi arquivado pelo Ministério Público Federal (MPF).

A defesa da mútua, conduzida pela equipe da Dra. Patricia Müller, procuradora-geral da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), conseguiu demonstrar que os diretores desempenharam suas funções consoante previsão do Estatuto Social da entidade, de modo que seus atos e suas decisões não caracterizaram qualquer prática ilícita, visto que desconheciam a alegada ilegalidade da atividade.

O delegado da Polícia Federal dispensou a necessidade de depoimento pessoal dos gestores e o MPF reforçou a inexistência de índices concretos de materialidade contra os investigados e pediu arquivamento, encerrando a investigação.

A procuradora-geral da AAAPV reforçou que a decisão beneficia todo o setor da proteção veicular e que serve de base para futuras demandas judiciais.

Segundo o ministério, a medida visa a reduzir as filas e facilitar a vida dos motoristas, garantindo a eficiência e a praticidade na cobrança das tarifas

Por Autopapo

O Ministério dos Transportes publicou no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (8) portaria instituindo a política de incentivo à diversificação dos meios de pagamento de pedágios em rodovias federais administradas por concessionárias privadas. A medida entrará em vigor em 90 dias.

Assinada pelo ministro Renan Filho, dos Transportes, a Portaria n° 241 estabelece a obrigatoriedade de as empresas responsáveis por operar as praças de pedágio disponibilizarem aos usuários a opção de pagar a tarifa usando o PIX ou outros meios de pagamento semiautomático.

Segundo o ministério, a medida visa a reduzir as filas e facilitar a vida dos motoristas, garantindo a eficiência e a praticidade na cobrança das tarifas.

“Publicamos nesta manhã [sexta-feira, 8] no DOU [Diário Oficial], a portaria que regulamenta o pagamento por PIX em todas as praças [de pedágio] do país. A medida visa garantir a eficiência e encurtar o tempo de parada, além de promover praticidade na cobrança, facilitando para os motoristas”, escreveu o ministro Renan Filho em uma rede social.

Regulamentação

A portaria ministerial estabelece que caberá à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) regulamentar, posteriormente, as cabines por praça de pedágio que deverão obrigatoriamente aceitar ao menos uma das operações de débito, por meio de cartão bancário ou aplicativos para dispositivos móveis.

Foto: Geraldo Bubniak/Agência de Notícias do Paraná

Projeto de Lei que cria categoria de “trabalhador autônomo por plataforma” já foi assinado pelo presidente Lula

Por Auto Esporte

O Projeto de Lei que cria uma nova categoria de vínculo empregatício no Brasil, a de “trabalhador autônomo por plataforma”, foi assinado nesta segunda-feira (4) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nomenclatura assegura representação por sindicato e mais direitos trabalhistas aos motoristas de aplicativo de transportes. A medida segue para votação no Congresso Nacional e, se for aprovada pelos parlamentares, passará a valer após 90 dias com mudanças significativas.

O que muda para os motoristas?

Chamado de “Autonomia com Direitos”, o projeto estabelece uma remuneração mínima proporcional ao salário mínimo. Desta forma, o ganho será de pelo menos R$ 1.412 ao mês, considerando que os motoristas passarão a receber R$ 32,09 por hora de trabalho. No valor, estão R$ 8,03 de retribuição pelos serviços prestados e R$ 24,07 de ressarcimento pelos custos do trabalhador na prestação do serviço.

contribuição com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também passará a valer e será de 7,5% aos motoristas. Já as plataformas recolherão 20% ao órgão. As operadoras ficarão responsáveis pelo recolhimento das contribuições, não só as que estão a cargo delas, mas também as dos motoristas.

Além do piso salarial, ao contribuir com o INSS o motorista passa a ter direito à Previdência Social. Desta forma, mulheres que prestarem serviços através dessas plataformas também terão direito ao auxílio maternidade.

Outras características importantes do projeto são a representação do grupo através de sindicato em negociações e acordos coletivos. Isso, entretanto, não assegura contrato de exclusividade dos motoristas com as plataformas.

Assim, um prestador de serviços pode estar cadastrado em mais de uma empresa do ramo. Essa questão já havia sido discutida no ano passado, quando a Justiça do Trabalho determinou que a Uber deveria registrar todos os seus motoristas sob o regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Na época, a empresa recorreu à determinação, que foi revogada.

Portanto, apesar da regularização da modalidade de trabalho, os motoristas não serão contratados sob o regime CLT por nenhuma plataforma. O Projeto de Lei assegura apenas a responsabilidade de regulamentação dos direitos dos trabalhadores autônomos.

Também é importante dizer que o piso salarial estabelecido estará disponível ao motorista mediante conclusão de uma jornada de trabalho com mínimo de 8 horas e máximo de 12 h diárias.

O que os motoristas acham do Projeto de Lei?

Autoesporte ouviu dois motoristas de aplicativo para entender como eles enxergam o impacto dessa medida para os trabalhadores. José Carlos Pereira de Oliveira trabalha no ramo em São Paulo (SP) e ressalta que os gastos com o veículo e com o combustível acabam sendo mais altos do que o valor que será recebido.

“O aplicativo conta as horas de trabalho pelo tempo com que eu estou com o passageiro. Se eu ficar preso no trânsito para chegar até o passageiro, esse gasto de tempo e combustível não vai ser contabilizado”.

Já Isaías Saraiva é motorista de aplicativo no Rio Grande do Sul e comenta que pretende não prestar mais esse serviço pelas plataformas digitais. “É uma sacanagem do governo. Estão querendo tirar mais e mais do povo, e das plataformas. Eu já não vou mais fazer Uber; faz duas semanas que não rodo. Não compensa”.

O impacto da medida

Autoesporte também entrou em contato com Leandro Medeiros, presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo do Estado de São Paulo, que esteve presente no evento e ressaltou a necessidade da medida aos motoristas. “A regulamentação é necessária. Nossos trabalhadores sequer são reconhecidos como categoria e isso irá mudar com o PL”.

Quanto à possibilidade de alguns motoristas não receberem a medida de maneira positiva, Medeiros acredita que os trabalhadores irão entender. Isso porque, segundo ele, o projeto une direitos e autonomia, ambos desejados pelos motoristas.

Vale ressaltar ainda que o presidente do sindicato defende a criação de uma medida de incentivo para que os condutores possam comprar ou realizar a troca de seus veículos sem depender das locadoras. “A ideia é criar uma linha de crédito para os trabalhadores com um juros pequenos. Mas isso só irá acontecer se nós formos reconhecidos como trabalhadores”. Medeiros expôs a ideia ao presidente Lula durante o evento. O presidente afirmou que levará a proposta aos bancos.

Posicionamento da Uber

Em nota oficial, divulgada através do site, a Uber se posicionou positivamente em relação à medida sugerida pelo governo federal. Confira:

A Uber considera a proposta elaborada pelo Grupo de Trabalho Tripartite do governo federal como um importante marco visando a uma regulamentação equilibrada do trabalho intermediado por plataformas. O projeto amplia as proteções desta nova forma de trabalho sem prejuízo da flexibilidade e autonomia inerentes à utilização de aplicativos para geração de renda.

A Uber seguirá acompanhando a tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional, quando seu debate ganha a participação de parlamentares e de toda a sociedade, sempre permanecendo à disposição para contribuir com o diálogo e o entendimento que serão cruciais nas próximas etapas até a implementação da nova legislação.

Por fim, a Uber reafirma seu compromisso em seguir buscando, de forma sempre equilibrada, melhorias para os milhões de brasileiros que encontraram no aplicativo novas formas de mobilidade e de geração de renda.

Posicionamento da 99 e da Associação Nacional de Mobilidade e Tecnologia

A redação entrou em contato com a 99Táxi, empresa de mobilidade e corridas por aplicativo, e com a Associação Nacional de Mobilidade e Tecnologia. Até o fechamento dessa reportagem, a empresa e o órgão não se pronunciaram.

Foto: Getty

Dados levantados pela Ituran Brasil mostram crescimento nas ocorrências de roubos e furtos de veículos em 2023; bairros de Ipiranga, Tatuapé e Itaquera registram maiores altas

Por Portal do Trânsito

Os índices de roubo e furto de veículos na Região Metropolitana de São Paulo aumentaram 8,2% em 2023 em comparação com o ano anterior. Durante o período de janeiro a dezembro, foram registrados 57.501 casos em 2023, contrastando com os 53.154 casos do mesmo período em 2022, de acordo levantamento feito pela Ituran Brasil, a partir de dados apurados na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e validados com informações da empresa líder em monitoramento de veículos.

A capital paulista lidera o ranking com o maior número de ocorrências, de 35.248 ocorrências no período analisado, uma alta de 9,3% em relação a 2022 (32.257). O bairro Ipiranga se destaca como líder em número de casos, com um aumento de 780 para 943 ocorrências, representando uma proporção de 20,9%. Em seguida, estão os bairros Itaquera com 6,6% e Tatuapé 5%.

“Em contrapartida, o bairro Água Rasa registrou uma queda de 10%, passando de 828 para 745 casos, enquanto Vila Matilde teve uma diminuição de 3,6%, indo de 753 para 726 ocorrências. São Mateus teve uma queda significativa de 18,7%, com os casos reduzindo de 711 para 578 em 2023. Nessa região, os modelos de veículos mais populares são os mais visados, especialmente os com mais de 10 anos de idade, mantendo a proporção de 78% de furtos para 12% de roubos”, explica Fernando Correia, gerente de operações da Ituran Brasil.

A maioria desses casos, 77,78%, são furtos, enquanto 22,22% são roubos.

Entre as cidades da Região Metropolitana de São Paulo, Santo André ocupa a segunda posição com maior número de casos. Foram 4.413 ocorrências, no entanto, isso representa uma queda de 0,8% sobre 2023. Por outro lado, Osasco registrou uma alta de 18,9%, para 2.142, ante 1.802 do ano de 2022.

Top 10 em ocorrências de furtos de veículos

Os modelos VW Gol e Fiat Uno continuam liderando como os mais visados, porém, houve um aumento nos casos envolvendo Argo e Sandero. Argo registrou um aumento expressivo de 80% nos casos para veículos com idade entre 2 a 5 anos (de 1290 para 2240). Além disso, aumento de 665% para os veículos com idade entre 5 a 10 anos (de 44 para 337).

“É notável o crescimento de 66% nas ocorrências envolvendo o modelo Sandero apenas na cidade de São Paulo, subindo de 586 para 973 casos. Os furtos predominam, representando 83,25% das ocorrências em comparação com 16,75% de roubos. Entre os Sanderos com idade entre 5 e 10 anos, houve um aumento de 58,2%, indo de 555 para 878 ocorrências em toda a Região Metropolitana de São Paulo”, destaca Correia.

Veja o ranking:

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Foto: Kris por Pixabay

Quanto às recentes notícias publicadas na imprensa nacional sobre a legalidade da proteção veicular, a AAAPV vem a público dizer: a proteção veicular é legal!

Não há, no ordenamento jurídico brasileiro, proibição à proteção veicular. Inclusive, há decisões do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça que entendem que a atividade é legal, desde que restrita a um grupo determinado de pessoas, seja um segmento social, seja um grupo econômico, seja um grupo profissional.

Cabe ressaltar que proteção veicular não é seguro veicular. Veja as principais diferenças entre os dois sistemas de proteção patrimonial:

Características Seguro veicularProteção associativa
LucroSimNão
Forma de constituiçãoSociedade Anônima (S/A)Associativa
Análise de perfil com as características pessoais do seguradoPrévia à contrataçãoNão existe
Natureza da contrataçãoBilateral (seguradora-segurado)Plurilateral
Duração do contratoDeterminadoIndeterminado
Pagamento da contrataçãoO pagamento do prêmio antecede à utilização do seguro (ex- ante)Não há pagamento de prêmio. O prejuízo é posteriormente rateado entre os associados/cooperados (ex-post)
PrincípioMutualismoMutualismo sem lucratividade
Órgão fiscalizadorSusepMinistério Público
Solvência dos prejuízosReserva técnicaRateio mensal dos associados/cooperados
RiscoCompra antecipada do riscoRisco compartilhado
Previsão legalCódigo Civil e Decreto-Lei n.o 73/1966Código Civil, Lei de Liberdade Econômica (Lei n.o 13.874/2019) e Constituição Federal

Existem mais de 4.500 associações e cooperativas de proteção veicular em funcionamento no Brasil. Verifique se elas são filiadas à AAAPV. Todas as entidades que são voluntariamente filiadas à AAAPV seguem um rigoroso Código de Ética e fazem depósitos para um Fundo Garantidor contra Riscos Sistêmicos (FGRS).         

A respeito das operações da Polícia Federal que fecharam associações de proteção veicular em Minas Gerais e na Paraíba, desconhecemos as minúcias dos processos, pois não temos conhecimento dos dados do sistema do governo federal. No entanto, podemos afirmar que as associações de proteção veicular não são campeãs de reclamações no Procon e, nem tampouco, de processos judiciais. Em primeiro lugar, estão as operadoras de telefone celular. Em segundo lugar, estão as operadoras de planos de saúde. Em terceiro lugar, tanto em reclamações no Procon quanto em ações judiciais, estão justamente as seguradoras, mesmo sendo um mercado regulado e fiscalizado pela Susep, estando na frente, inclusive, dos bancos.

Associações que supostamente se envolveram em qualquer tipo de escândalo ou em qualquer tipo de operação criminosa não são filiadas à AAAPV e não são fiscalizadas e nem reguladas pela Agência.

Nós temos um Código de Ética, cinco Tribunais Regionais de Ética e um Tribunal Superior de Ética. Se uma associação filiada à AAAPV prejudicar algum usuário, essa reclamação vem a nós por meio da nossa Ouvidoria, e um processo ético será instaurado contra a entidade reclamada.

Nosso índice de resolução administrativa é de 97%. A mútua pode ser multada, suspensa por um prazo de até seis meses, ou até excluída e banida definitivamente da AAAPV. Nos últimos sete anos, excluímos definitivamente duas entidades por terem um comportamento antiético no mercado. E isso é fruto de uma campanha interna para fortalecer e humanizar o contato com os usuários de proteção veicular no País.

Além disso, é oportuno esclarecer que a informação de que usuários de proteção veicular não podem recorrer ao Procon é incorreta, já que se trata de uma relação de consumo e que, logicamente, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor é uma das alternativas para se sanar um problema dessa ordem de forma extrajudicial.

Nesse momento, devemos lembrar que muitas associações de proteção veicular oferecem opções mais acessíveis sob o ponto de vista financeiro e contratual aos cidadãos, abrangendo mais de um quarto da frota brasileira de veículos, que foram e vêm sendo, anualmente, descartados pelas seguradoras.

As mútuas têm um histórico de longos anos dedicados à inclusão e proteção do patrimônio dos cidadãos. Por isso, é importante não se deixar influenciar apenas pela opinião midiática, que muitas vezes desconhece a realidade do mercado e os esforços daqueles que trabalham com ética, como as entidades filiadas à AAAPV.

Raul Canal

Presidente da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção Contra Riscos Patrimoniais)

Qualidade e performance são o foco da produção nas fábricas; incremento nas vendas em 2023 foi de 67,1%, segundo dados da ABEIFA

Por Portal do Trânsito

O atual crescimento do mercado de carros de luxo no Brasil, que no primeiro semestre de 2023 apontou 67,1% de alta nas vendas, segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (ABEIFA), tem contribuído na produção da indústria automotiva. Movida pelas transformações tecnológicas e pelo comportamento dos consumidores, a indústria de pneus tem avançado o ritmo de sua produção para suprir essa demanda.

O crescimento do mercado de carros de luxo impacta diretamente na indústria de reposição automotiva, entre elas, a dos pneus.

Um dos itens de segurança mais importantes de qualquer veículo e que precisa de manutenção periódica.

Com crescimento de 38,5% em 2023, a fabricante de pneus Delinte, única no mundo com toda sua produção centrada na indústria 4.0 – o que garante produtos de qualidade – busca oferecer pneus de alta performance para veículos de luxo assim como as SUVs. A automação dos processos de produção geram produtos capazes de satisfazer os critérios de segurança e durabilidade exigidos pelo consumidor desse segmento automotivo.

“Nosso objetivo é, em dois anos, ter nossos pneus rodando em 4 de cada 10 carros no Brasil. Para isso, temos empenhado todo esforço em uma comunicação voltada ao posicionamento da marca e investimentos no desenvolvimento na fabricação dos nossos pneus”, comenta Diego Coimbra, head de marketing da GP Corp. BR.

Além de cumprir os requisitos necessários para sua fabricação, os pneus da categoria UHP (Ultra High Performance) da Delinte são produzidos com compostos especiais de borracha. Ou seja, isso garante usabilidade em condições extremas e maior vida útil. Nesse sentido, a Delinte também é fabricante de pneus para aeronaves de grande porte, como os aviões da linha Boeing. 

“Toda a tecnologia empregada na fabricação de nossos pneus garante a excelência. No entanto, também investimos para que todos os nossos produtos possam imprimir conforto e estética aos veículos”, finaliza Diego Coimbra.

Foto: Reprodução

Presidida pelo deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos/DF), a Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam) irá fomentar as pautas pertinentes ao setor; ação é passo importante na luta pela regulamentação

Brasília (DF), 21 de fevereiro de 2024 – Com o objetivo de fomentar o debate sobre as pautas do mutualismo e do associativismo, foi criada a Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam). O trabalho da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) foi determinante para o desenvolvimento da bancada.

A Frepam terá o deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos/DF) como presidente, o senador Marcelo Castro (MDB/PI) como vice-presidente e o deputado federal Ossesio Silva (Republicanos/PE) como secretário-geral. Já a secretaria executiva da Frente será desempenhada pela AAAPV.

IMPACTO NOS PLPs

O presidente da AAAPV, Raul Canal, reforçou a importância da Frente para o andamento das pautas, além da promoção de integração da Frepam com a Agência, um dos objetivos da bancada. “A participação ativa dos parlamentares é essencial em nossa luta pela regulamentação do segmento. Teremos uma boa articulação e garantiremos os interesses de milhões de brasileiros que se beneficiam do mutualismo”, disse.

No documento de criação da Frente, são apresentados dados contundentes que fundamentam a necessidade de estabelecer esse mecanismo. Atualmente, no Brasil, existem aproximadamente 4.500 mútuas voltadas para a proteção patrimonial, beneficiando diretamente mais de 5 milhões de pessoas e gerando mais de 200 mil postos de trabalho.

O QUE É UMA FRENTE PARLAMENTAR?

São associações de parlamentares de vários partidos para debater sobre determinado tema de interesse da sociedade. Elas podem ser compostas apenas por deputados ou podem ser mistas, como é o caso da Frepam, formadas por deputados e senadores. Já existem bancadas específicas para a saúde, a educação e a segurança pública, por exemplo.

Anúncio ocorreu na edição 2024 da Consumer Electronics Show (CES), evento de tecnologia que aconteceu em Las Vegas, no começo de janeiro

Por Portal do Trânsito

Na mais recente edição da Consumer Electronics Show (CES), evento de tecnologia que aconteceu em Las Vegas entre os dias 9 e 12 de janeiro, a Sumitomo Rubber Industries, detentora das marcas Dunlop, Falken e Sumitomo no Brasil, apresentou ao público o Sensing Core, um avanço tecnológico que promete revolucionar a interação com os pneus dos veículos.

Este inovador sistema, livre de sensores físicos, é capaz de detectar diversas condições de rodagem, incluindo o desprendimento de rodas, marcando um marco significativo na indústria automotiva.

Desde seu anúncio inicial em 2017, o Sensing Core evoluiu de uma promessa futurista para uma realidade tangível em 2024, destacando-se na CES como um dos lançamentos mais esperados.

O Sensing Core é a evolução do Sistema de Alerta de Desinflação (DWS) da Sumitomo. Este foi um sucesso de vendas com 50 milhões de unidades comercializadas para 25 fabricantes de veículos originais (OEMs). Este software inovador, que dispensa sensores adicionais como os TPMS, destaca-se pela capacidade de detectar diversas condições dos pneus. Uma parceria estratégica com a Viaduct, especializada em análises veiculares conectadas por meio de inteligência artificial, promete ampliar as capacidades preditivas do sistema.

Exclusivamente baseado em software, o Sensing Core oferece flexibilidade de instalação impressionante, adaptando-se a sistemas autônomos nos ECUs (Eletronic Control Unit – computador que recebe dados por sensores) dos veículos e em soluções baseadas na nuvem. A tecnologia utiliza dados de rotação dos pneus para monitorar a pressão e detectar desgastes, eliminando a necessidade de hardware adicional.

Uma característica notável é a capacidade de integrar novos pneus ao sistema em questão de minutos, facilitando a identificação de alterações na pressão e desgastes. Além disso, o Sensing Core promete revolucionar a segurança rodoviária, com a capacidade de prever o desprendimento de rodas, um problema crítico em certas regiões.

E o ano de 2024 deve ser decisivo para o Sensing Core. Com um conjunto completo de funcionalidades programadas para serem lançadas ainda este ano, a Sumitomo está buscando ampliar sua rede de parcerias, já consolidando contratos significativos. Para isso, a colaboração com fabricantes de veículos bem como gestores de frotas será fundamental para maximizar o potencial dessa ferramenta inovadora.

Foco Global e Visão Futura

Desenvolvida no Japão, a tecnologia Sensing Core possui um alcance global, com aplicações específicas adaptadas a diferentes mercados. Há uma sinergia particularmente forte com veículos elétricos e, prospectivamente, com veículos autônomos. Nos Estados Unidos, a Sumitomo enxerga um vasto potencial na gestão de frotas. Nesse sentido, o software pode ser utilizado para manutenção preventiva, evitando incidentes e otimizando o desempenho dos veículos.

A Sumitomo Rubber Industries não apenas avança com uma solução inovadora no setor de pneus. Ela também redefine as expectativas de segurança assim como eficiência no transporte. Ou seja, o Sensing Core representa mais do que uma nova tecnologia; é um passo significativo em direção ao futuro da mobilidade.

Foto: Reprodução

Em janeiro deste ano, 766.558 unidades foram comercializadas no Brasil

Por Auto Esporte

As vendas de carros usados e seminovos estão crescendo cada vez mais no Brasil com a alta de preços dos automóveis novos. Em janeiro deste ano, 766.558 unidades foram comercializadas no país. O número é 14% maior se comparado com o mesmo período de 2023, quando 672.491 exemplares foram vendidos. Em relação a dezembro, há queda de 14,6%. Os dados são da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

A título de comparação, 118.507 automóveis novos foram vendidos Brasil no primeiro mês do ano. Ou seja, as comercializações no mercado de usados foram quase sete vezes maior no período, seguindo o padrão do segmento.

O modelo mais vendido continua sendo o Volkswagen Gol, que saiu de linha por aqui no final de 2022. O hatch teve impressionantes 58.957 unidades comercializadas em janeiro. Quem aparece na segunda colocação é o Fiat Uno, que teve 32.033 vendas. O responsável por fechar o pódio é o Fiat Palio com 31.102 registros.

Carros usados mais vendidos do Brasil em janeiro de 2024

ModeloVendas em janeiro de 2024
1º) Volkswagen Gol58.957
2º) Fiat Uno32.033
3º) Fiat Palio31.102
4º) Chevrolet Onix29.724
5º) Hyundai HB2028.116
6º) Ford Ka23.820
7º) Ford Fiesta22.356
8º) Toyota Corolla21.635
9º) Chevrolet Celta20.464
10º) Volkswagen Fox20.159

Fonte: Fenauto

Comerciais leves

Em relação aos comerciais leves usados, o número de unidades vendidas foi de 123.776 em janeiro. Quando comparado com o primeiro e o último mês do último ano, o resultado representa crescimento de 12,2% e queda de 16,4%, respectivamente.

Entre os modelos, a liderança fica com a Fiat Strada, que também foi o carro novo mais vendido do Brasil em 2023. Com 24.693 unidades comercializadas, a picape tem vantagem boa sobre a Volkswagen Saveiro (16.656) e Chevrolet S10 (12.355).

Comerciais leves usados mais vendidos no Brasil em janeiro de 2024

ModeloVendas em janeiro de 2024
1º) Fiat Strada24.693
2º) Volkswagen Saveiro16.656
3º) Chevrolet S1012.355
4º) Toyota Hilux12.254
5º) Fiat Toro10.238
6º) Chevrolet Montana6.568
7º) Ford Ranger6.084
8º) Fiat Fiorino4.756
9º) Volkswagen Amarok4.047
10º) Mitsubishi L2003.940

Fonte: Fenauto

A Região Sudeste foi a que mais teve registros de vendas de carros e comerciais leves usados e seminovos no período com 611.011 comercializações. Por outro lado, a que menos garantiu vendas foi a Região Norte com 48.847.

Vale ressaltar que todas as vendas de usados no mês, incluindo comerciais pesados e motos, totalizam 1.201.177 unidades. Destas, 408.734 foram de veículos considerados como velhinhos. Ou seja, com 13 anos ou mais. Os seminovos, com até três anos de uso, foram os menos vendidos (194.679).

Foto: Bruno Guerreiro/Autoesporte