Representantes legais das mútuas deverão realizar o cadastro e acompanhar as etapas do processo e a documentação necessária
Brasília (DF), 29 de abril de 2025 – A Superintendência de Seguros Privados (Susep) disponibilizou o portal para cadastramento das associações de proteção veicular junto à autarquia. Uma resolução, publicada no dia 8 deste mês, previa a ação como continuidade do processo de regulamentação do funcionamento de cooperativas de seguro e de grupos de proteção patrimonial mutualista, de acordo com a Lei Complementar n.º 213/2025.
Ao começar o cadastro, o representante preencherá campos como CNPJ da associação, tipo de entidade e os dados do administrador da mútua. Também será necessário informar o contato do responsável que fará o anexo da documentação exigida. Após essas etapas, será possível acompanhar a situação de cadastro.
Durante a 1ª Assembleia Geral Ordinária de 2025 da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), realizada na semana passada, em Brasília, o diretor da Susep Airton Renato de Almeida Filho afirmou que, visando ao processo de normatização, a autarquia precisará entender integralmente o funcionamento da atividade das mútuas.
Áreas de escapa em rodovias da Arteris já foram acionados mais de 700 vezes e evitaram acidentes com caminhões sem freio
Por Estradão
As áreas de escape nasceram no automobilismo como solução para evitar acidentes graves em situações de perda de controle, especialmente nas curvas de alta velocidade das pistas. Nas rodovias, esses espaços cumprem um papel semelhante: oferecem uma rota segura para caminhões e outros veículos pesados que perdem os freios, permitindo uma desaceleração controlada e evitando acidentes graves.
Recentemente, a Arteris, que administra rodovias nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, anunciou um marco: 1.300 vidas salvas em 774 entradas nas áreas de escape. A contagem começou em 2011, com a implantação do primeiro dispositivo no km 671,7 da BR-116, em Guaratuba (PR). Atualmente, a concessionária mantém quatro trechos operacionais — três em Guaratuba e um em Miracatu (SP).
O número de vidas salvas é calculado com base no total de ocupantes de cada veículo que acessa esses espaços. Quando um ônibus com 20 passageiros entra na área, por exemplo, o registro considera 21 vidas preservadas, incluindo o motorista. No caso dos caminhões, que representam a maioria dos acionamentos, normalmente apenas o condutor está presente — e ele também entra na conta.
“Cada vida salva reforça a importância dos investimentos em segurança viária e o impacto positivo que geramos para motoristas, passageiros e para toda a sociedade”, afirmou Cesar Sass, diretor-superintendente da Arteris Litoral Sul, ao Estradão. A empresa informou que investiu R$ 38 milhões na construção das áreas de escape.
Como funcionam as áreas de escape
As áreas de escape que a Arteris mantém são pistas com quase um metro de profundidade, preenchidas com argila expandida. Esse material cria uma superfície fofa e instável, onde os pneus afundam parcialmente e enfrentam resistência. Conforme o veículo avança, ele reduz a velocidade de forma gradual até parar por completo, sem sofrer impactos bruscos.
De acordo com a concessionária, quando um veículo acessa a área de escape, ele ativa as câmeras de monitoramento, e as equipes especializadas entram em ação para prestar atendimento. “Tudo isso oferece uma segunda chance ao usuário quando algo sai do controle, como uma distração ao volante ou uma falha no veículo”, afirmou Sass.
As áreas são construídas, preferencialmente, em trechos de serra com longas descidas e histórico de acidentes envolvendo veículos pesados.
“A Arteris define o local da área de escape com base em estudos técnicos e estatísticos, sempre após a autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que avalia a necessidade do dispositivo para aumentar a segurança viária em pontos críticos da rodovia”, explicou o diretor-superintendente da Arteris Litoral Sul.
Rapidez na liberação é essencial
Quando um caminhão invade uma área de escape, a concessionária precisa retirá-lo rapidamente. De acordo com a Arteris, já ocorreram situações em que dois veículos acessaram o mesmo trecho de segurança simultaneamente. “Por isso, a concessionária realiza o trabalho de retirada com máxima agilidade para manter o dispositivo disponível”, disse Sass.
O tempo para retirar um veículo da área de escape varia conforme o tipo de ocorrência e o porte do caminhão. Normalmente, a concessionária utiliza um guincho próprio para fazer o trabalho. No trecho do km 667 da BR-116, a equipe responde com mais agilidade porque conta com uma ponte rolante que facilita o içamento dos veículos e libera o espaço mais rapidamente.
O Brasil ultrapassou a marca de 6,5 milhões de infrações de trânsito registradas nas rodovias federais em 2024, de acordo com o Anuário Estatístico da Polícia Rodoviária Federal (PRF), lançado na semana passada. A liderança, com larga margem, continua sendo do excesso de velocidade, que sozinho responde por quase 90% das autuações nas rodovias federais.
A infração mais comum foi transitar até 20% acima da velocidade máxima permitida, com impressionantes 5,5 milhões de registros. Na sequência, aparecem motoristas que ultrapassaram entre 20% e 50% do limite, com mais de 926 mil autuações.
As 5 infrações mais cometidas em 2024:
Velocidade até 20% acima do permitido – 5.556.792
Velocidade entre 20% e 50% acima do permitido – 926.610
Ultrapassagem em faixa contínua – 228.032
Veículo não licenciado – 206.647
Veículo em mau estado de conservação – 142.790
Também estão entre as mais recorrentes: falta de cinto de segurança (tanto do condutor quanto dos passageiros), dirigir sem CNH, alterações em sistemas de iluminação e sinalização e transitar pelo acostamento.
Infrações por estado
Entre os estados, Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES) lideraram em quantidade de infrações por velocidade, com 1,8 milhão e 661 mil autuações nas rodovias federais, respectivamente. Em relação ao uso do cinto de segurança, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul aparecem entre os estados com mais registros.
O número de infrações por recusa ao teste do bafômetro (art. 277 do CTB) também chama atenção, com 48.670 ocorrências, quase cinco vezes mais que os casos confirmados de alcoolemia (9.591).
O que dizem os dados?
O cenário reforça que, mesmo com campanhas educativas e operações intensificadas da PRF, comportamentos arriscados ao volante seguem sendo rotina nas rodovias brasileiras. Excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas e falta de equipamentos obrigatórios são fatores diretamente ligados ao aumento de sinistros — como mostram também os números de acidentes e mortes no mesmo ano.
O diretor da autarquia Airton Renato de Almeida Filho relembrou a jornada da regulamentação e a importância do processo de cadastramento das associações
Brasília (DF), 23 de abril de 2025 – Os gestores de mútuas filiadas e a diretoria da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) se reuniram, hoje, no Auditório Rossini, no San Marco Hotel, na capital federal, para a 1ª Assembleia Geral Ordinária de 2025. O evento contou com a presença do diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep) Airton Renato de Almeida Filho.
Ele destacou a importância da união com a AAAPV nesta etapa em que a autarquia precisa entender integralmente o funcionamento da atividade das mútuas. “Temos que saber como funciona o ecossistema de uma associação. Vamos trabalhar pela estabilidade e pela segurança do mercado e do consumidor. Por isso, as regras precisam ser claras”, explicou.
O diretor também esclareceu aos presentes sobre a necessidade de cadastramento das mútuas no portal da Susep que será liberado em breve. A ação deverá ser feita por representantes legais das associações que irão apresentar documentação necessária.
O presidente da AAAPV, Raul Canal, agradeceu a presença do diretor e recordou a luta da Agência pela regulamentação do setor de proteção veicular, principalmente os intensos diálogos com parlamentares, que culminaram na aprovação do PLP n.º 143/2024 por unanimidade no Senado Federal e na sua sanção pelo presidente da República (Lei Complementar n.º 213/2025). “A votação mostrou o grande impacto do nosso trabalho para a população e a economia brasileira. Agora, passamos para uma nova fase”, disse.
No dia 14 deste mês, a AAAPV participou de uma reunião com o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, que marcou a construção de um infralegal que atenda a todo o mercado e que prestigie os direitos do consumidor brasileiro.
Desde fevereiro, a Susep promove ações relacionadas à normatização do setor. Foi realizada uma reunião com gestores de mútuas de todo o país, em São Paulo (SP), para discutir a possibilidade de rateio de despesas com terceiros, limitado apenas ao veículo, excluindo cobertura para danos corporais ou de vida, além da criação das sociedades administradoras. Em março, a autarquia constituiu um grupo de trabalho visando a apresentar propostas para a regulamentação.
“Arranjos mútuos de proteção patrimonial e de administradoras”, “Regulatório de cooperativas de seguro” e “MGA (Managing General Agent)” foram outros temas discutidos no evento.
Evento também prestou homenagem ao empreendedorismo nacional e nomeou novos membros da Legião de Honra do Presidente Juscelino Kubitschek
Brasília (DF), 23 de abril de 2025 – Para comemorar os 65 anos da capital federal, a Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito promoveu, na tarde de ontem, o evento “Tributo a JK – Exaltação ao Empreendedorismo – Brasília 65 anos” no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. A cerimônia prestou homenagem a nomes de destaque do empreendedorismo nacional e empossou novos membros da Legião de Honra do Presidente Juscelino Kubitschek e da Ordem da Rosa JK, além de conceder a Medalha Rei Pelé.
O presidente da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), Raul Canal, participou da entrega da Medalha a diversas personalidades e a entidades que tiveram relacionamento pessoal com Pelé. Canal recebeu a láurea em novembro do ano passado.
Além disso, ele representou os apresentadores Edu Guedes e Ana Hickmann, que receberam os prêmios de personalidade do ano na área de empreendedorismo de franchising e de mulher do ano como influência digital responsável, respectivamente. Canal reforçou a importância do prêmio para o empreendedorismo brasileiro. “É necessário coragem para ser empreendedor no Brasil. Todos merecem essa homenagem por gerarem emprego e renda aos brasileiros”, disse.
Inadimplência caiu 3% desde a estreia do sistema free flow na Rodovia Rio-Santos; Projeto de Lei pretende suspender multas por evasão em até 1 ano
Por AutoEsporte
Disponível no Brasil desde março de 2023, com a instalação de três praças na Rodovia Rio-Santos, a cobrança de pedágio na modalidade free flow é uma solução que promete mais segurança e comodidade para o tráfego em rodovias.
Com a nova tecnologia, entretanto, há a necessidade de se reeducar os motoristas quanto à uma nova maneira de efetuar o pagamento dessas taxas. Não à toa, o trecho que liga os estados de São Paulo e Rio de Janeiro já registrou a aplicação de mais de 1,26 milhão de multas por evasão de pedágio em dois anos.
O número é da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que divulgou à Autoesporte o número de autuações por ano, desde a implantação da tecnologia, nos três pórticos da rodovia. Eles ficam localizados no km 538 (Paraty), km 447 (Mangaratiba) e km 414 (Itaguaí) da BR-101 — todos em municípios do Rio de Janeiro.
Número de infrações por evasão de pedágio na Rodovia Rio-Santos entre 2023 e 2025 (BR-101)
Ano
Número de autuações
De 1° de março a 31 de dezembro de 2023
485.166
De 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2024
669.494
De 1° de janeiro a 28 de março de 2025
111.303
TOTAL
1.265.963
Fonte: ANTT
Por que os motoristas são multados
O pedágio free flow funciona de maneira similar a uma tag de cobrança automática já em vigor no Brasil. O sistema utiliza sensores e câmeras para identificar um veículo pela placa, eliminando a necessidade de o motorista parar em uma praça para realizar o pagamento.
O veículo pode ser identificado com uma tag de radiofrequência instaladas no para-brisa, de empresas como Sem Parar ou Conectcar, ou pela leitura da placa, que registra a passagem no sistema da concessionária da rodovia, a CCR. Neste segundo caso, o usuário pode pagar as cobranças pelo site ou aplicativo da concessionária.
Vale dizer que, se não pagar o valor do pedágio em até 30 dias a contar da data em que foi registrada a passagem, o proprietário do veículo é considerdo inadimplente. Como muitos motoristas que passam pela Rio-Santos ainda desconhecem o sistema, passam pelo pedágio free flow sem perceber e acabam sendo sancionados com uma multa de R$ 195,23.
Para concessionária, índices de multa estão normais
Os números podem assustar, mas segundo Cleber Antônio Chinelato, da CCR Rio-SP, representam a minoria dos usuários e estão em tendência de queda, o que indica que o sistema já está sendo mais bem assimilado pelos motoristas brasileiros.
“Apesar desses números das multas, a gente tem hoje uma adimplência de 94%. Nessa experiência da BR-101 e outros free flows que estão acontecendo no Brasil, [no começo temos] entre 6% e 7%, até no máximo 10% [de inadimplência].”
O especialista também afirma que o índice de evasão por aqui já é menor que o registrado no Chile, país que usa a tecnologia free flow há 20 anos. “Se você pegar notícias lá atrás, de 2023 e 2024, a evasão foi caindo ao longo do tempo, porque o cliente foi percebendo o valor nesse pagamento”, ressalta .
Tentativas de reverter as multas
Não é com o mesmo otimismo que pensam vários dos motoristas multados pelo pedágio free flow, muitos sem o conhecimento de que estavam passando por uma área pedagiada. Tanto que, em sites de defesa do consumidor como o Reclame Aqui, há centenas de reclamações registradas.
Em abril de 2024, uma liminar impetrada por Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União e Defensoria Pública do Rio cancelou temporariamente as multas por evasão. O texto alegava não apenas a aplicação de infrações por desconhecimento do sistema, como também duplicadas e feitas mesmo quando o condutor possuía tag de cobrança. A liminar foi derrubada algumas semanas depois.
Atualmente, há um projeto de lei em tramitação no Senado Federal que propõe a anulação e/ou a suspensão das multas pelo período de um ano. A justificativa é que os brasileiros precisam de mais tempo para se adaptar à nova tecnologia. “O que a gente quer é facilidade, como existem em outros lugares do mundo e o Brasil não pode ser diferente. Tem que estar alinhado com as boas práticas para simplificar a vida do cidadão e não atrapalhar”, afirma Eduardo Girão (Novo-CE), autor do projeto.
Procura por tags de pedágio
A procura pelas tags de pedágio aumentou com a chegada do pedágio free flow. Segundo levantamento do Sem Parar, houve um aumento de mais de 15% no número de tags ativas nas áreas impactadas pelo novo modelo de cobrança.
A empresa de mobilidade registrou, segundo dados divulgados com exclusividade à Autoesporte, crescimento de 250% na quantidade de tags ativas que transitam pela BR-101. O número de usuários do serviço passou de 4,7 mil em janeiro de 2023 para mais de 16,5 mil em março de 2025.
Já os pagamentos via Sem Parar nos pórticos das concessionárias CCR Rio, EPR, Tamoios, CSG e Econoroeste aumentaram 137% entre janeiro de 2024 e fevereiro de 2025. A Rodovia Tamoios, por sua vez, atingiu crescimento de sete vezes na quantidade de usuários dos serviços da tag mesmo com apenas cinco meses de operação da modalidade free flow.
Entre as praças de pedágio eletrônico localizadas no estado de São Paulo — atualmente três — 181.773 multas por evasão já foram aplicadas desde setembro do ano passado. Desse total, 55.291 infrações foram registradas entre setembro e dezembro de 2024, enquanto as outras 126.482 correspondem ao primeiro trimestre deste ano.
O fato de o índice ter aumentado em mais de duas vezes pode estar relacionado não apenas à incorporação do pórtico entre Caraguatatuba e São Sebastião, mas também à sazonalidade. Isso porque, por estar localizado no Litoral Norte, o trecho recebeu aproximadamente 177 mil veículos apenas durante o feriado do Carnaval.
Pagamentos com desconto
Outro ponto importante é que os contratos de concessão mais modernos já garantem 5% de desconto sobre o valor da tarifa para veículos que estejam vinculados a qualquer tag. Já para moradores de regiões próximas, há o Desconto para Usuário Frequente (DUF).
Isso significa que, a partir da 11° passagem no trecho, o motorista recebe abatimento de 10% na tarifa. Já a partir do 20° registro, o desconto sobe para 20%, podendo chegar a 70% a partir da 31° vez que cruzar o pórtico.
Por fim, dados da Artesp revelam que desde o ano passado o número de tags ativas no estado de São Paulo já corresponde a 72,6% dos veículos. Em 2016, 59,3% dos carros licenciados na unidade federativa eram clientes de alguma empresa que oferece esse serviço.
Rodovias do Brasil que já possuem pedágio free flow
Minas Gerais
MG-459 – km 12,7, em Monte Sião.
Rio de Janeiro
BR-101 – km 538, em Paraty;
BR-101 – km 447, em Mangaratiba;
BR-101 – km 414, em Itaguaí.
Rio Grande do Sul
ERS-122 – km 151,9, em Ipê;
ERS-122 – km 108,2, em Antônio Prado;
ERS-122 – km 45,5, em Farroupilha;
ERS-122 – km 4,6, em São Sebastião do Caí;
ERS-240 – km 30,1, em Capela de Santana;
ERS-446 – km 6,5, em Carlos Barbosa.
São Paulo
SP-333 – Rodovia Laurentino Mascari, em Itápolis;
SP-333 – Rodovia Carlos Tonami, em Jaboticabal;
SP-099 – Rodovia Tamoios, entre Caraguatatuba e São Sebastião.
Veja quais rodovias do Brasil receberão instalação de pedágio eletrônico:
Apenas em São Paulo, a previsão é de que sejam instalados 58 pórticos em rodovias estaduais até 2030, como adiantou a revista Exame. Ainda segundo a publicação, só neste ano a expectativa é de que mais oito praças de pedágio eletrônico comecem a operar. Isso sem contar os 21 pontos na BR-116. Veja quais são:
Praças de pedágio free flow com previsão de instalação para 2025
1 pórtico: trecho norte do Rodoanel Mário Covas, sob operação da Concessionária Via SP Serra;
7 pórticos: instalação entre as regiões da Baixada Santista, Alto Tietê e Vale do Ribeirão, sob operação da Concessionária Novo Litoral (CNL).
21 pórticos: Rodovia Presidente Dutra (BR-116), entre São Paulo e Arujá*
*Os pórticos da BR-116 devem começar a operar ainda no primeiro semestre deste ano.
Praças de pedágio free flow com previsão de instalação até 2030
23 pórticos sob operação da CCR Sorocabana;
8 pórticos sob operação da CNL;
8 pórticos sob operação da EcoNoroeste;
7 pórticos sob operação da Ecovias Raposo Castello;
1 pórtico no trecho norte do Rodoanel Mário Covas (totalizando duas praças de cobrança) sob operação da Via SP Serra.
Quanto é a multa por evasão de pedágio?
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê infração por evasão de pedágio, considerada grave. Isso significa que ,além dos cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o descumprimento da legislação também pesa no bolso, com multa no valor de R$ 195,23.
Ajudinha” para pagar o free flow
Tags, site, aplicativo e Whatsapp. Essas são as principais modalidades usadas para pagamento das tarifas de pedágio eletrônico na Rodovia Rio-Santos. Segundo dados divulgados pela CCR Rio-SP com exclusividade à Autoesporte, 30% dos pagamentos não são automatizados pelas tags e, portanto, são efetuados por meio da leitura de placa.
Nesse contexto, o usuário então pode escolher acessar o site com o código de identificação da placa do veículo para realizar o pagamento, bem como entrar em contato com o atendimento da concessionária pelo número (11) 2795-2238, no Whatsapp, ou até mesmo baixar o aplicativo CCR Rodovias em dispositivo Android ou IOS. Pelos canais, a empresa aceita pagamentos via Pix ou cartão.
ale destacar que 85% dos pagamentos são efetuados via Pix. Além disso, dos usuários que têm o aplicativo instalado no celular, 95% já realizam o pagamento quase que instantaneamente, já que por meio do registro em um dos canais há a possibilidade de ser notificado (aplicativo ou SMS) toda vez que atravessar um dos pontos de cobrança.
Além disso, segundo nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) divulgada em outubro de 2024, a partir deste ano o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) também vai registrar as passagens pelos pontos de cobrança free flow, puxando pelo documento do carro.
De acordo com a CCR Rio-SP, existe um estudo para a criação de um aplicativo que contemple o pagamento das taxas de pedágio independentemente da concessionária e rodovia que o motorista tenha cruzado. Contudo, a concessionária ainda disponibiliza totens de autoatendimento para pagamento com cartão e outros dois pontos na BR-101 que aceitam dinheiro.
Projeto prevê suspensão de multas por evasão em até 1 ano
Garantir ao usuário diversas formas de pagamento para as tarifas de pedágio é uma das principais soluções para corrigir os índices de evasão. Tramita, inclusive, no Senado texto alternativo ao PL 4.643/2020, que prevê a suspensão das multas já aplicadas por evasão de pedágio em até um ano.
Isso não significa, contudo, que os motoristas inadimplentes ficarão livres das penalidades pela infração.Eles terão apenas mais tempo para efetuar o pagamento da medida, além da suspensão temporária dos cinco pontos na CNH.
O projeto também prevê que as concessionárias modernizem os processos de pagamento e passa a exigir que todos os contratos de concessão das rodovias a partir de 1° de janeiro deste ano exigam pagamentos alternativos para pedágios. Para contratos em atividade, a modernização das normas passará a valer a partir de 1° de janeiro de 2026. Se aprovado, o projeto seguirá para sanção presidencial.
No primeiro trimestre deste ano, a venda de caminhões elétricos está em queda; preço e a pouca infraestrutura desestimulam a compra
Por Estradão
A venda de caminhões elétricos recuou 25,4% no primeiro trimestre de 2025. Em outras palavras, no acumulado de janeiro a março foram emplacadas 85 unidades. No mesmo período de 2024, as vendas somaram 114 unidades, conforme dados da Fenabrave, que reúne as associações de concessionárias.
Do mesmo modo, as vendas em março caíram em relação às de fevereiro. De acordo com a Fenabrave, foram emplacados 26 caminhões elétricos no mês passado, ante 42 em fevereiro. Como resultado, a retração foi de 38,10%.
A queda ainda ocorre quando se compara março deste ano com o mesmo mês no ano passado, que faturou 37 caminhões elétricos. Assim, a redução é de 29,7%.
JAC Motors lidera as vendas em 2025
A JAC Motors é a marca que mais emplacou caminhões no período. Ou seja, foram 42 unidades. O que prova que o mercado realmente está mais cauteloso. E levando o preço em consideração na hora da escolha.
À exemplo disso, nos três primeiros meses do ano passado, a família Delivery da Volkswagen Caminhões, era a linha mais vendida. Emplacou 86 unidades. Porém, são veículos mais caros frente às opções da JAC.
Mesmo a Volvo que oferece caminhões elétricos por meio de locação, não aparece no ranking dos emplacamentos.
Outra situação é que a pouca infraestrutura impede a venda de caminhões elétrico maiores. Os caminhões da JAC, por sua vez, atendem à logística urbana, onde há infraestrutura de recarga nos pátios das empresas.
Confira a lista dos fabricantes mais emplacados em março e no 1º trimestre
Informação foi confirmada de forma extraoficial em reunião entre AAAPV e Susep; resolução da autarquia publicada no início do mês prevê que administrador que tenha poderes de representação da associação apresente documentação exigida
Brasília (DF), 15 de abril de 2025 – Em reunião com membros da diretoria da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), fontes da Superintendência de Seguros Privados (Susep) confirmaram, de forma extraoficial, que o portal para cadastramento das associações de proteção veicular deve ser liberado após o feriado de Tiradentes (21).
Resolução da autarquia, publicada no dia 8 deste mês, prevê a ação como continuidade do processo de regulamentação do funcionamento de cooperativas de seguro e de grupos de proteção patrimonial mutualista.
O documento dispõe as regras de cadastramento das associações que, na data da publicação da Lei Complementar n.º 213, de 15 de janeiro de 2025, exerciam atividades de proteção contra riscos patrimoniais, pessoais ou de qualquer outra natureza. Os representantes legais das mútuas deverão realizar o cadastro e acompanhar as etapas do processo e a documentação necessária.
Além disso, durante o encontro, o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, confirmou presença na 1ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da AAAPV em 2025, que acontecerá em Brasília, no próximo dia 23. Leia a resolução na íntegra
Superintendente da autarquia confirmou presença na Assembleia Geral Ordinária da Agência, que acontece no próximo dia 23 em Brasília
São Paulo (SP), 14 de abril de 2025 – Com o objetivo de dar continuidade às ações de regulamentação da proteção veicular, membros da diretoria da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) participaram, hoje, de uma reunião com o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani. O encontro foi realizado na capital paulista.
Na ocasião, foi reconhecida a importância da Agência para a representatividade do setor de proteção patrimonial mutualista. Além disso, foram estabelecidas diretrizes de cooperação entre a AAAPV e a Susep para a construção de um infralegal que atenda a todo o mercado e que prestigie sempre os direitos do consumidor brasileiro.
O presidente da AAAPV, Raul Canal, definiu a reunião como importante para o avanço do cumprimento das exigências da Lei Complementar n.º 213/2025. “Estamos dando importantes passos e esse acordo beneficiará milhões de brasileiros”, disse.
Também estiveram presentes o 2º vice-presidente da AAAPV, Fabricio Costa, os procuradores-gerais da Agência, Patrícia Müller e Ricardo Saldanha, o diretor de Expansão, Rômulo Machado, e o diretor de Relações Institucionais e Parlamentares, Theone Cardoso.
1ª AGO 2025 O superintendente da autarquia confirmou presença na 1ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da AAAPV em 2025, que acontece em Brasília no próximo dia 23.
Em SP, R$ 24 milhões serão restituídos aos proprietários vítimas de furto ou roubo de veículos em 2024; valores serão pagos em quatro lotes
Por AutoEsporte
O Governo de São Paulo, através da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP), está realizando a partir deste mês de abril a restituição do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para proprietários que tiveram seus veículos roubados ou furtados em 2024. A devolução é realizada no estado desde 2008, conforme norma estabelecida na Lei do IPVA, e só neste ano envolve o reembolso de mais de R$ 24 milhões.
Restituições do tipo, vale lembrar, não acontecem apenas em São Paulo. Há previsão legal para o mesmo tipo de pagamento em vários outros estados da federação, incluindo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia, por exemplo. Autoesporte mostra como o reembolso acontece e o que o beneficiário deve fazer para receber o dinheiro.
Veja como o IPVA é restituído nos seguintes estados:
São Paulo
No caso de São Paulo, a Sefaz calculou que 39.415 veículos foram furtados ou roubados e, portanto, seus proprietários têm direito ao reembolso. O pagamento será feito de forma proporcional, respeitando o período em que ficaram sem o bem.
O cálculo varia conforme o caso e considera fatores como o período do ano em que foi registrado o boletim de ocorrência, se o IPVA foi pago integral ou parcialmente e ainda se o veículo foi posteriormente recuperado ou não.
O proprietário que deseja verificar se sua restituição já está disponível precisa acessar a página do IPVA no Portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento. O valor será recebido em uma agência do Banco do Brasil mediante a apresentação de documentos de identificação (RG e CPF) ou cópia do Contrato Social, no caso de pessoa jurídica.
Os valores ficam disponíveis para o beneficiário no Banco do Brasil durante dois anos, seguindo calendário de restituição de acordo com a tabela abaixo. Passados os dois anos, a solicitação deve ser feita via Sistema de Veículos (Sivei) da Sefaz-SP.
Calendário de restituição de IPVA-SP
Ocorrência
Data da liberação
1º trimestre de 2024
07/04/2025
2º trimestre de 2024
22/04/2025
3º trimestre de 2024
05/05/2025
3º trimestre de 2024
19/05/2025
Como pedir restituição do IPVA em SP passo a passo
Registrar o Boletim de Ocorrência (o número será necessário na operação);
Aguardar o bloqueio do veículo no Detran-SP;
Consultar a página do IPVA no Portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento para verificar se tem direito à restituição;
Ter em mãos o número do Renavam do veículo e do B.O.
Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro também restitui proprietários lesados, mas neste caso é preciso abrir um processo nas inspetorias para obter o reembolso. O beneficiário deve estar de posse do Boletim de Ocorrência, de acordo com o artigo 13-A da Lei 2877/97. Os órgãos estaduais envolvidos, como Detran-RJ e Sefaz-RJ, fazem a comunicação entre si para atestar o cadastro do roubo nos sistemas.
O formulário de restituição pode ser acessado no site da Secretaria Estadual da Fazenda. Também são necessários documentos de identificação, como RG e CPF. O reembolso segue os mesmos critérios de proporcionalidade (ou seja, só é pago o valor correspondente ao período em que o proprietário ficou sem o veículo). O pagamento pode ser feito através de depósito em conta ou abatimento no valor do próximo IPVA.
Minas Gerais
O reembolso em Minas Gerais acontece quase nos mesmos moldes dos demais estados. A diferença é que a restituição precisa ser requerida através do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare).
O formulário para preenchimento está disponível no site da Secretaria de Fazenda do estado. O proprietário precisa já ter registrado boletim de ocorrência e, na sequência, fornecer documentos de identificação (RG e CPF), além dos dados bancários.
Após a confirmação do pedido, o sistema exibe para o interessado uma tela com a mensagem “solicitação efetuada com sucesso”, incluindo o número do protocolo e senha para acompanhamento. Para ter direito à restituição, o requerente não pode estar inadimplente com o próprio imposto e deve ter a Certidão de Débito Tributário (CDT) negativa.
Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul disponibiliza uma página dedicada à devolução do IPVA no site de serviços do estado. O proprietário precisa baixar um formulário de solicitação e preenchê-lo com informações pessoais (RG, CPF) e dados do veículo (marca, modelo, Renavam e ano de fabricação). Após envio do protocolo eletrônico, a Receita Estadual informará sobre o seu status em até cinco dias úteis. Já a conclusão do processo de restituição ocorrerá em até seis meses.
O RS também restitui, em particular, o IPVA de veículos perdidos em desastres naturais, como enchentes. A Assembleia Legislativa do estado aprovou recentemente o projeto. Só nas enchentes de 2023 e 2024, mais de 200 mil veículos tiveram perda total e terão agora o valor do imposto restituído aos seus proprietários.
Bahia
A legislação do IPVA da Bahia também prevê a restituição do imposto em caso de roubo ou furto. A solicitação pode ser feita pelo portal ba.gov.br — plataforma digital do governo estadual que serve como porta de entrada para o acesso a serviços da administração pública.
O proprietário precisa realizar a autenticação por meio do CPF ou através da conta gov.br do Governo Federal. Em seguida, basta pesquisar por “Solicitar Restituição do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA” e preencher os dados do requerimento. Por fim, é só confirmar os dados e registrar a solicitação.
Anfavea teme que indústria brasileira fique menos interessante após ociosidade nos países que abasteciam o mercado americano
Por AutoEsporte
O Brasil pode ser afetado indiretamente pelo “tarifaço”anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A alíquota de 25% imposta aos carros produzidos fora do país pode, na visão da entidade, redirecionar investimentos — e a indústria local pode se tornar menos atrativa em âmbito global.
Para a Anfavea, com o novo imposto sobre carros importados nos EUA, os fabricantes de veículos podem direcionar investimentos à própria indústria americana ou para regiões que correm o risco de se tornarem “ociosas”. Este é o caso, por exemplo, do México, que destina 75% de sua produção local ao mercado estadunidense.
“O México vai enviar as unidades para outros países com os quais tem algum acordo comercial, como o Brasil. Muitos investimentos que seriam realizados no Brasil ou Argentina deixarão de ser feitos para utilizar a capacidade ociosa das fábricas mexicanas, por conta dessa tarifa extra”, previu o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, durante coletiva realizada na quarta-feira (9).
“Para que investir no Brasil se existe capacidade ociosa na Coreia e no México? Os executivos brasileiros terão um trabalho muito maior para convencer as empresas a investirem”, projetou o executivo.
Segundo a Anfavea, os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos para a exportação de veículos são México, Coreia do Sul, Japão, Canadá e Alemanha, respectivamente. Agora que estes países não poderão atender o grande mercado americano, que emplacou 15 milhões de unidades em 2024, a indústria brasileira tem chances de “sobrar” em um remanejamento global.
“Pegando uma empresa [fabricante de veículos] que tem produção no México, Estados Unidos e Brasil. Se ela tiver que investir nos Estados Unidos, vai usar a capacidade ociosa do México e deixará de investir em outros países”, afirmou Lima Leite. “[O nosso mercado] pode ser um dos impactados. Esse efeito acaba prejudicando países como o Brasil, e outros que têm acordo de livre comércio com o México”.
Brasil não envia carros aos Estados Unidos
Em outros aspectos, a indústria brasileira dificilmente será afetada. Nenhum automóvel de passeio produzido por aqui é exportado aos Estados Unidos. Da mesma forma, poucos carros vendidos no Brasil são feitos pela indústria estadunidense, como é o caso de modelos da Ford (Mustang e F-150) e da Jeep (Wrangler, Gladiator e Grand Cherokee).
O “tarifaço” anunciado pelo presidente americano tem causado um impacto considerável na indústria automotiva. Com isso, algumas das maiores fabricantes de veículos do mundo já anunciaram medidas que vão impactar nas vendas de carros.
A Stellantis, dona de marcas americanas tradicionais, como Jeep, Ram, Chrysler e Dodge, suspendeu a produção em fábricas do Canadá e do México. Outra gigante da indústria, o Grupo Volkswagen tomou medidas práticas ao cancelar o envio de veículos produzidos no México para o vizinho do norte. Nissan e Jaguar Land Rover também anunciaram a suspensão da venda de alguns modelos importados.
Mútuas que na data da publicação da Lei Complementar n.º 213/2025 exerciam essa atividade devem se cadastrar no site da autarquia; ação deve ser realizada por administrador que tenha poderes de representação da associação
Brasília (DF), 9 de abril de 2025 – Em continuidade ao processo de regulamentação da proteção veicular, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou uma resolução que dispõe sobre as regras de cadastramento das associações que na data da publicação da Lei Complementar n.º 213, de 15 de janeiro de 2025, exerciam atividades de proteção contra riscos patrimoniais, pessoais ou de qualquer outra natureza. A resolução já está em vigor.
Os representantes legais das mútuas deverão realizar o cadastro no site da autarquia, onde constará as etapas do processo e a documentação necessária. Após o cumprimento de todos os requisitos, o registro estará ativo e a associação ficará em fase de regularização até a celebração do contrato de prestação de serviços com administradora de operações de proteção patrimonial mutualista aprovada pela Susep. Em seguida, a mútua será considerada regular perante a Susep.
A autarquia ainda pode solicitar a apresentação de novas informações, caso necessário. Ao não responder ou não cumprir com o prazo de resposta, a mútua poderá ter o cadastro suspenso por até 180 dias ou até ser cancelado. A associação deverá atualizar dados cadastrais, contrato de prestação de serviços com a administradora, estatuto social e demais documentos sempre que houver modificações.
A Susep disponibilizará a relação completa das associações cadastradas, com dados públicos e a identificação dos administradores com mandato vigente.
OUTRAS AÇÕES
Em fevereiro deste ano, a Susep promoveu uma reunião com gestores de mútuas de todo o país, em São Paulo (SP), e discutiu a possibilidade de rateio de despesas com terceiros, limitado apenas ao veículo, excluindo cobertura para danos corporais ou de vida, além da criação das sociedades administradoras.
Em março, constituiu um grupo de trabalho com o propósito de apresentar propostas para a regulamentação do setor.
190 mil unidades foram fabricadas nas unidades instaladas no país no período; trimestre, porém, teve alta de 8,3%
Por AutoEsporte
A produção de veículos no Brasil é a pior dos últimos três anos no período de março. No mês passado, 190 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões foram fabricados no país. O número é o pior desde 2022, quando 184,8 mil unidades foram feitas em território nacional. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
No mês passado, 175.407 automóveis e comerciais leves foram produzidos no país — inferior às 202.906 unidades feitas nas fábricas espalhadas pelo Brasil em fevereiro. Se somarmos pesados, temos revés considerável: 190.008 de março contra 217,4 mil do período anterior, maior volume registrado para o mês, segundo a Anfavea, desde 2019.
De acordo com a entidade, a queda de 12,6% em março ante fevereiro se deu por conta de ajustes de estoque. Estes, segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, caíram em 8 mil unidades. Feriados e menos dias úteis também tiveram impacto no resultado. Vale lembrar que tivemos Carnaval logo no início do mês.
Além dos mais de 175 mil automóveis e comerciais leves produzidos em março, 11.720 caminhões foram feitos no período. Tal representa estabilidade na comparação com os 11.970 de fevereiro. Em ônibus o patamar também é muito parecido: 2.881 (mar.) ante 2.485 (fev.).
No trimestre, contudo, os números ainda superam os do mesmo período do ano passado. 582,9 mil unidades foram feitas no janeiro-março deste ano, contra 537,9 mil em 2024. Assim, temos alta considerável de 8,3%.
Vale lembrar que indústria automotiva brasileira registrou crescimento de 9,7% na produção de veículos em 2024. 2,54 milhões de veículos foram feitos no país no ano passado, superando os 2,32 mi de 2023 e atingindo o maior patamar desde 2019.
Venda de veículos cresce mesmo com produção em queda
Apesar da queda na produção de veículos, a venda em março cresceu. É preciso considerar que foram menos dias úteis, por conta do Carnaval. Ao todo, foram vendidos 195.536 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, número 4,2% acima dos 187.731 registrados em março passado.
Na comparação com fevereiro, alta de 5,7%. No acumulado do ano, o ponteiro também aponta para cima. Até agora, foram vendidos 551.744 veículos novos no Brasil em 2025, crescimento de 7,2% sobre os quase 515 mil exemplares nos três primeiros meses de 2024.
Ao separarmos as vendas por origem dos veículos, observamos que o crescimento aconteceu por conta dos modelos importados, que saltaram 22,9% em março, com mais de 37 mil unidades licenciadas. No mesmo mês ao ano passado, foram 30.607 exemplares.
A venda de implementos rodoviários no Brasil cresceu timidamente no primeiro bimestre, ficando 1,6% superior em relação à igual período de 2024; veja os modelos mais vendidos
Por Estradão
Os meses de janeiro e fevereiro foram positivos para as vendas de implementos rodoviários. Nesse sentido, a indústria entregou no período 23.762 ante os 23.391 vendidos no primeiro bimestre de 2024. Dessa forma, a indústria fechou com saldo positivo de 1,6%.
Por segmento, o de leve, de carroceria sobre chassi, teve um crescimento de 28,7%. Ou seja, no primeiro bimestre o setor emplacou 11.362 implementos frente às 8.829 unidades.
Conforme o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, o aumento na compra dos implementos leves tem relação com a alta no consumo, muito em razão do comércio eletrônico. Todavia, o executivo se preocupa com o baixo desempenho na venda dos implementos pesados.
Venda de implementos rodoviários pesados depende de crédito
Dessa forma, em reboques e semirreboques a indústria vendeu 12.400 unidades no primeiro bimestre de 2025, contra 14.562 produtos em igual período do ano passado. Isso representa retração de 14,85%.
“Os juros estão elevados e de certa forma já existe a dificuldade de acesso ao crédito. Mostrando um cenário pouco favorável. Se não houver reação no mercado de implementos pesados vamos ter que alterar nossa previsão para 2025”, explica Spricigo.
Todavia, o presidente da Anfir lembra que o setor de agronegócios terá crescimento de 11,1% na safra de grãos. O que pode ajudar na recuperação dos negócios de reboques e semirreboques.
Confira os quatro implementos rodoviários mais vendidos de cada categoria em 2025
Entre janeiro e março deste ano, quase 474 mil motocicletas foram vendidas – um crescimento de 9,6% na comparação com o mesmo período do ano passado
Por Estadão Mobilidade
Entre janeiro e março de 2025, foram vendidas 473.927 motocicletas, segundo os distribuidores. O emplacamento de motos foi recorde para o 1º trimestre, na história do segmento, de acordo com os dados divulgados hoje pela Fenabrave, federação dos distribuidores de veículos do País.
“Este é o melhor 1º trimestre da história do segmento, em nosso País”, afirmou o presidente da entidade, Arcelio Junior. O segmento tem crescido de forma sustentável, desde 2018 nos últimos anos.
Somente em março, a venda de motocicletas atingiu 166.014 unidades. A quantidade representa alta de 6,45% em relação a fevereiro deste ano e de 8,74% na comparação com março de 2024.
O resultado ganha ainda mais relevância ao se considerar o calendário de março de 2025, que contou com apenas 19 dias úteis, contra 20 dias em fevereiro e em março de 2024.
Moto se firma como solução de mobilidade
Para o presidente da Fenabrave, o uso da motocicleta como meio de transporte e nas entregas explicam o recorde no emplacamento de motos no período. “A motocicleta se consolidou como solução de mobilidade e ferramenta de trabalho no Brasil”, acredita Arcelio Junior.
O uso da moto como uma alternativa de mobilidade urbana tem aumentado em todo o país, mostram os dados. De acordo com a Pesquisa Origem e Destino, feita pelo Metrô de São Paulo, em 2023, as motos eram o meio principal de locomoção em 4,9% das viagens diárias na região metropolitana. Em 2017, correspondiam a apenas 3,8%.
A procura por motocicletas, tanto para transporte individual quanto para entregas em áreas urbanas, segue impulsionando o segmento, avalia a Fenabrave. Prova disso é que o maior volume de emplacamentos no mercado brasileiro se concentra em motos de até 250cc, as preferidas para deslocamentos e trabalho.
Encontro buscou definir estratégias para coibir o aumento do número de roubos de veículos no estado; evento foi motivado após ação de criminosos no fim de março na zona norte da capital fluminense
Rio de Janeiro (RJ), 3 de abril de 2025 – O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, promoveu na última semana uma reunião com representantes do setor de proteção veicular e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para debater estratégias para coibir o roubo de veículos no estado.
Participaram da reunião o 1º vice-presidente da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), José Eduardo, e o diretor de Relações Institucionais e Parlamentares, Theone Cardoso. Também estiveram presentes gestores de mútuas filiadas e o deputado estadual Carlinhos BNH (PP/RJ).
AUMENTO NA CRIMINALIDADE
Durante a discussão, realizada no dia 27 de março, foi lembrado o caso de roubo que aconteceu recentemente em Vila Isabel, Zona Norte da capital fluminense. De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), em 2024, o estado do Rio teve uma média de 90 roubos de carros registrados por dia, com 28.023 casos, o maior número dos últimos 5 anos.
Entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro deste ano, foram registrados 827 roubos de veículos. As regiões de São Gonçalo, na Região Metropolitana, Mesquita e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram as com mais casos. O secretário reafirmou o compromisso com o combate a esse tipo de crime e propôs ações de reforço no policiamento, além de investimentos em tecnologia e de integração entre as forças de segurança.
Diversas cidades já usam recursos de inteligência artificial para trabalhar políticas públicas de fluxo e reeducação de trânsito
Por Mobilidade Estadão
Quando se fala em segurança no trânsito pensamos imediatamente em vários agentes de engenharia de tráfego e policiais presentes nas ruas, mas nem todos sabem que a tecnologia pode contribuir para o fluxo viário.
A premissa da segurança no trânsito é identificar, de forma preditiva, fatores de risco presentes e para que essa compreensão seja possível, é fundamental entender como o indivíduo se comporta ao dirigir, os problemas das ruas, da sinalização, trânsito, condições climáticas e diversos fatores que contribuem para causar acidentes.
Principais causas
Um estudo feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária pesquisou os principais fatores causadores de acidentes de trânsito, derivados de três fatores: humano, veicular e vias. Excesso de velocidade, uso do celular ao volante e falta de uso do cinto de segurança são alguns dos exemplos de comportamentos de risco ao volante.
De acordo com dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (RENAINF), divulgados no Anuário da Secretária Nacional de Trânsito (Senatran), em 2023 foram registradas mais de 21,1 milhões de infrações em todo o Brasil. Com base nesses dados, é possível listar as 5 violações mais cometidas durante o período.
Em primeiro lugar, vem a infração por excesso de velocidade. Logo depois, avançar o sinal vermelho. Em seguida, deixar de usar o cinto de segurança, estacionar em desacordo com a regulamentação especificada e transitar em faixa ou via de trânsito exclusivo para transporte público coletivo.
Diante deste cenário, diversas cidades brasileiras já estão utilizando os recursos de IA e Smart Cities, como Vitória (ES), Limeira (SP), Curitiba (PR), Porto Velho (RO), para trabalhar políticas públicas de fluxo e reeducação de trânsito, com dados de motoristas que dirigem carros roubados, trafegam em alta velocidade ou estão com pendências legais e/ou financeiras de seus veículos.
Dados e tecnologia para a prevenção
Além de rastrear delitos, a solução é eficiente para gerenciar o fluxo de veículos em vias de alto volume e em horários críticos.
Com essa ferramenta trabalhando a favor do tráfego, o objetivo é reunir as informações dispostas e fazer a análise de cada via ou região. Com a identificação dos pontos críticos para ocorrência de possíveis acidentes e a geração de relatórios, as autoridades têm mais condições de tomar decisões de forma rápida e precisa. Inclusive para criar uma malha viária eficiente e melhorar a conservação das vias.
Ao analisar o comportamento de motoristas, também é possível identificar problemas como semáforos mal posicionados, placas de sinalização encobertas, pistas deterioradas ou demasiadamente estreitas.
Diante das informações analíticas, o poder público teria base de informação para incluir mais câmeras de vigilância nos semáforos, que registram infratores que avançam o farol; planejar a vegetação nas proximidades, evitando que a sinalização fique encoberta; e ainda cuidar das condições de pavimentação, minimizando derrapagens e acidentes.
Outro benefício é promover a realização da Pesquisa de Origem e Destino para saber de onde os veículos vêm e para onde vão, viabilizando a execução de um planejamento viário adequado e responder às perguntas necessárias para se construir vias adicionais, aumentar segurança no local e aliviar os trechos e horários com maior movimento.
Desafio social
Enfim, identificar os espaços críticos e saná-los é pensar na saúde de todos os envolvidos no trânsito: cidadãos, órgãos públicos e privados. Com a adoção da segurança viária preditiva, fica mais fácil agir antes dos acidentes acontecerem.
Portanto, é fundamental encarar a tecnologia como fator preponderante de apoio à segurança da população e a integração da IA na videovigilância e em outros setores não é apenas um avanço tecnológico, mas um reflexo da busca constante pela melhoria da qualidade de vida das pessoas.
As possibilidades futuras são infinitas e a IA, assim como os demais recursos de smart cities, já estão transformando a forma como as pessoas vivem e trabalham – sendo a segurança um aspecto crucial dessa transformação.
Pesquisa foi realizada por programa da ONU com plataforma digital governamental brasileira em todo o País; 64,8% dos paulistas considera o tempo de espera no transporte público inadequado
Por Mobilidade Estadão
Conforme as estimativas do programa ONU-Habitat, da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 80% da população brasileira viverá em áreas urbanas até 2050. Para entender a situação atual e identificar os aspectos problemáticos das cidades, o programa, em parceria com a Colab, plataforma digital governamental, e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), realizaram uma pesquisa em todos os Estados do País. De acordo com 44% dos entrevistados, a mobilidade urbana é o maior desafio da cidade em que vive. Os dados foram apresentados no dia 26 de março no Smart City Expo Curitiba.
A consulta pública Agenda Urbana 2024 entrevistou 11,7 mil pessoas nos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal. A pesquisa ocorreu pelo do WhatsApp, aplicativos sociais das cidades e pelo Colab Consultas.
Na maioria das cidades, a população ressaltou que a capacidade de deslocamento dentro dos municípios é ineficiente. Além disso, a resiliência climática, o tempo de espera do transporte público, habitação, governança, qualidade de vida e resíduos foram abordados.
A pesquisa foi dividida em dois públicos, cidadãos comuns e arquitetos. Segundo a Colab, o estudo é um marco na inclusão social e na construção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento urbano das cidades e bem-estar.
Mobilidade urbana é o principal desafio
A capacidade de deslocamento eficiente nas cidades foi ressaltada como principal problema principalmente nas regiões metropolitanas do Brasil. No Estado de São Paulo, por exemplo, 31,3% dos entrevistados colocaram esse ponto como o mais problemático, seguido de habitação (26,4%).
Somado a isso, os participantes destacaram a necessidade de melhorias em transporte público e infraestruturas que facilitem o uso de bicicletas e caminhadas seguras. Nas regiões Norte e Sul, a falta de integração entre diferentes modos de transporte foi um ponto de crítica.
De modo geral, a pesquisa identificou que 48,9% das pessoas não sente que a infraestrutura do transporte público atende às demandas do cotidiano. Quando o assunto é a integração de modais, 62,3% discorda ou discorda totalmente que os projetos de transporte público favorecem a integração entre modais.
Entretanto, quando questionados sobre os projetos de mobilidade ativa, mais de 50% entende que estão adequadamente integrados ao conceito de caminhabilidade e ciclovias. De todos os entrevistados, 74,6% não estão satisfeitos com as medidas tomadas pelas cidades para melhorar a qualidade de vida dos habitantes.
Destaques por região
Na região Norte, a mobilidade urbana é o principal desafio para os respondentes dos Estados do Amazonas (38%) e Tocantins (34%). Em Rondônia, a resiliência climática tem maior ponto de atenção para 42% dos participantes e em Roraima 66% enfatizaram a questão habitacional.
No Nordeste, a mobilidade urbana foi o tema mais urgente para 34% dos respondentes. Em todos os Estados nordestinos, com exceção do Ceará, a habitação também foi uma questão significativa, empatando com a governança urbana em 26%.
Já no Sudeste a mobilidade urbana e habitação foram as principais preocupações na região, mencionadas por 31% e 16% dos participantes, respectivamente. Esses dados refletem desafios como congestionamentos e a necessidade de políticas habitacionais inclusivas em áreas densamente urbanizadas.
A Região Sul teve a mobilidade urbana como tema mais mencionado por todos os Estados (38% em média), que avaliaram a infraestrutura de transporte como inadequada para atender à demanda populacional. Além disso, no Rio Grande do Sul, a resiliência climática recebeu destaque (21%) após as recentes enchentes que afetaram a região.
Mobilidade urbana também foi a principal preocupação no Centro-Oeste (48%), com destaque para o Distrito Federal, onde 60% dos respondentes destacaram o tema como prioritário para o desenvolvimento urbano.
Principais problemas no Estado de São Paulo
Em São Paulo, os 40,9% dos cidadãos compreende que a infraestrutura do transporte público atende parcialmente as necessidades. Enquanto isso, 64,8% dos paulistas acredita que o tempo de espera para pegar o transporte público é inadequado.
Essa mesma população acredita que a comunidade pouco participa das decisões urbanísticas das cidades do Estado (86,6%). Já os arquitetos de São Paulo concordam com a população geral, a mobilidade urbana é o principal problema da cidade em que vive (31,9%). No quesito da infraestrutura projetada para valorizar a integração de modais, eles divergem um pouco. Isso porque 33% acredita que sim, a cidade valoriza essa integração, enquanto 38,1% discorda dessa afirmação.
Em Curitiba, semáforos inovadores com barras de LED no piso iluminam as faixas de pedestres.
Por Portal do Trânsito
Se você é do time que atravessa a rua olhando para o celular, preste atenção: Curitiba acaba de dar um passo à frente na segurança viária! Agora, semáforos inovadores com barras de LED no piso iluminam as faixas de pedestres, tornando o sinal de trânsito ainda mais visível e reduzindo os riscos de sinistros de trânsito.
A novidade foi lançada oficialmente na última segunda-feira (24/3) e já pode ser vista na região da Ligga Arena. Quatro cruzamentos receberam a tecnologia de iluminação no chão:
Avenida Presidente Getúlio Vargas x Rua Buenos Aires Rua Brasílio Itiberê x Rua Buenos Aires Rua Brigadeiro Franco x Avenida Presidente Getúlio Vargas Avenida Presidente Getúlio Vargas x Rua Desembargador Motta
Mais segurança para os distraídos no trânsito
A ideia por trás da iniciativa é clara: evitar que pedestres distraídos – principalmente aqueles grudados no celular – avancem no sinal vermelho sem perceber.
“Muitos pedestres estão olhando para celulares, e essa iluminação cria uma barreira luminosa alertando sobre a travessia”, explica Bruno Pessuti, superintendente de Trânsito.
Moradora da região do Água Verde, Clara Estela aprovou a novidade: “Eu acho interessante, porque hoje as pessoas são mais ligadas no celular do que na própria vida. E isso é um alerta. Espero que funcione. Vale a pena a iniciativa.”
Barras de LED em Curitiba: expansão pela cidade
A primeira experiência com as barras de LED ocorreu em frente ao Shopping Jockey Plaza e, agora, a tecnologia irá para outros pontos de grande movimento em Curitiba. Entre os locais planejados estão os arredores do Couto Pereira, shopping centers e até os cruzamentos próximos ao Parque Barigui.
A meta é expandir a inovação para os principais semáforos das dez regionais da cidade, priorizando áreas com alto fluxo de pedestres, especialmente no período noturno.
“A inovação é importante para garantir mais segurança no trânsito. Com essa iniciativa, temos o objetivo de salvar vidas”, reforça Pessuti.
Com essa ação, Curitiba se consolida como referência em mobilidade urbana inteligente, investindo em tecnologia para tornar o trânsito mais seguro para todos. E você, o que achou dessa novidade?
Dados divulgados pelo Infosiga revelam aumento geral nas mortes de trânsito no Estado de São Paulo
Por Mobilidade Estadão
As mortes de ciclistas cresceram 75% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Infosiga, a plataforma que contabiliza dados de sinistros de trânsito no Estado de São Paulo. Assim, no último mês, foram 35 óbitos de ciclistas, contra 20 mortes registradas em fevereiro de 2024.
Ciclistas e pedestres contabilizam os maiores aumentos percentuais em relação a 2024: 75% no caso dos ciclistas e 13,1% para pedestres, em relação ao mesmo mês de 2024. Dessa forma, foram 95 óbitos de pedestres em fevereiro deste ano, contra 84 registrados em fevereiro de 2024.
De acordo com Sérgio Avelleda, consultor em mobilidade urbana e coordenador do Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável do Insper, esses números são preocupantes, pois confirmam uma tendência de aumento das mortes dos mais vulneráveis no trânsito.
“É preciso que as autoridades parem para pensar, refletir e reagir frente a esses números, com políticas públicas efetivas. E isso precisa ser feito muito rapidamente”, afirma.
Números gerais de mortes no trânsito
Em relação aos números absolutos, foram 429 óbitos decorrentes de sinistros de trânsito no Estado de São Paulo em fevereiro, um aumento de 4,6% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram registradas 410 mortes.
Os motociclistas, mais uma vez, foram as principais vítimas, com 179 óbitos em fevereiro. Esse número, entretanto, representa uma queda de 0,6% na comparação com o mês de fevereiro de 2024.
Já as mortes de ocupantes de automóveis, contudo, tiveram redução de 25,7% nas mortes em fevereiro, com 95 em fevereiro deste ano, contra 105 em fevereiro de 2024.
Insegurança viária
De acordo com Avelleda, os aumentos nos números de mortes são reflexo de uma série de medidas que, em conjunto, contribuem para uma maior insegurança viária.
A começar por diversas cidades do Estado que proibiram a instalação de radares de velocidade, com queda no número de multas.
“Quando anunciamos a proibição de instalar radar, reduzimos em mais de 50% as multas emitidas. Isso privilegia o infrator, criando uma sensação de impunidade e passando a mensagem de que a infração de trânsito está autorizada. Isso contribui para a violência”, explica.
Em paralelo, de acordo com Avelleda, também houve uma diminuição dos agentes de trânsito nas ruas. “Especialmente na capital paulista, o que cria uma sensação de impunidade no trânsito”, explica.
Dessa forma, também muito importante nesse contexto é a falta de continuidade do plano cicloviário. “As ciclovias não estão se expandindo na velocidade necessária para o aumento do uso da bicicleta”, afirma.
Por fim, o especialista cita a falta de um programa permanente de redução das velocidades dos veículos, implantação de faixas de pedestres e de travessias seguras. “É tudo isso que leva ao aumento do número de mortes. É um conjunto de ações e de estímulos que vitimam os vulneráveis no trânsito”, finaliza.