Edison Pereira Carvalho
Bacharel em administração, diretor da Forte Car Brasil e diretor de expansão da AAAPV.
Eu me associo. Tu te associas. Ele se associa. Nós dividimos os prejuízos.
A AAAPV (Agência de Auto Regulamentação das Associações de Proteção Veicular e Patrimonial) luta por uma regulamentação específica da atividade de proteção veicular e tem como objetivo mostrar à sociedade a importância desse seguimento, responsável por desempenhar muitas funções sociais e contribuir para o aquecimento do mercado de trabalho. Dentro da nossa associação, essas diretrizes são discutidas e analisadas sob o olhar de pessoas comprometidas e conhecedoras da proposta de regulamentação do sistema de associativismo.
Não há como negar a representatividade econômica no país advindo das associações de proteção veicular junto ao mercado prestador de serviços, que engloba empresas de autopeças, oficinas, empresas de assistência 24 horas, rastreadores, jurídicas, contábeis, gestão continuada de SGAS, entre outras.
CONCEITOS
Associações podem ser definidas como um seguimento ativo e gerador de empregos diretos e indiretos. A população aderiu ao associativismo, não por ignorância ou por desconhecer em qual modalidade o veículo está protegido.
Ao procurar se informar sobre o conceito de uma associação de proteção veicular, o cidadão recebe uma explicação minuciosa sobre a prática e o regulamento regente e regulador, e também sobre os direitos e deveres.
Quando o indivíduo decide aderir a uma associação, ele não assina um documento às cegas, pois já houve uma especulação prévia sobre todas as informações inerentes ao sistema de proteção veicular, e sobre o atendimento em detrimento aos eventos que poderão ocorrer.
O novo associado será tratado por profissionais idôneos, tanto dentro na associação, quanto na assistência, onde o veículo aguarda atendimento externo, e nas oficinas, onde o automóvel será recebido.
O associado é ciente que, quando ocorre um evento envolvendo o veículo, ele será reparado e o valor final da nota fiscal de serviços será rateada entre todos os demais associados.
Portanto, não existe a mais remota possibilidade de o cidadão ser coagido a cadastrar o veículo em uma associação por engano. Esses são trâmites diferentes, embora alguns teimem em dizer o contrário.
Por inúmeras razões, pode-se dizer que quando alguém manifesta interesse em fazer um seguro e procura uma associação, este indivíduo é alertado de estar no lugar errado. Não há interesse no associativismo em ser confundido, pois não existe uma cláusula no regulamento do associado que o obrigue a permanecer com o veículo cadastrado na associação.
O regulamento do associado traz informações sobre a associação desde a primeira até a última página. As associações de proteção veicular nasceram de uma necessidade do cidadão de menor poder aquisitivo, atendendo aquele com um veículo que, por algum motivo, não se enquadra nas exigências contratuais do modelo convencional estabelecido no Brasil.
ASSOCIATIVISMO
O sistema de associativismo é um modelo democrático, o qual atende o cidadão através da união de pessoas, que dividem os prejuízos e, depois de reparados ou indenizados, após efetuar pagamentos os prestadores de serviços, é feito o rateio dos valores gastos. Esse é o motivo pelo qual não existem reservas financeiras.
Não há que se falar em concorrência com outros seguimentos, já que as associações são instituições sem fins econômicos e, sendo assim, a lucratividade não é uma das propostas.
Há muitas discussões sobre o que é necessário para continuar buscando a regulamentação da proteção veicular dentro do associativismo, principalmente em respeito ao cidadão que criou uma expectativa de poder transitar tranquilamente com o veículo, sendo protegido por uma associação de proteção veicular.
Representados pela AAAPV, trabalhamos para o consumidor que adquire um veículo de preço mais baixo, pois esse é o bem material mais caro que o poder de compra lhe permitiu adquirir. Embora seja recém-nascida, a AAAPV mostra muita seriedade, uma vez que a diretoria é representada por pessoas com profundo conhecimento e compromisso, fatores exigidos pelo sistema associativista.