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Novas tendências para o associativismo de benefícios mútuos são discutidas durante Conferência em Londres

Os novos riscos, decorrentes dos avanços tecnológicos, foram explorados no terceiro e último dia do evento, que teve a participação da AAAPV

London (UK), October 20, 2017 – Com o advento das novas tecnologias, a necessidade dos cooperados mudou. Por isso, o foco do terceiro dia e último dia da Biennial Conference of the International Federation of Mutual and Cooperative Insurance, promovida pela ICMIF (Intenational Cooperatives and Mutual Insurance Federation) em Londres, foi o “futurismo prático” do associativismo. No evento, o Brasil é representado por Raul Canal e Renato Assis, presidente e procurador-geral da AAAPV (Agência de Autorregulamentação de Proteção Veicular e Patrimonial), respectivamente.

Os novos riscos, decorrentes dos avanços tecnológicos, foram explorados no evento. Casos que envolvem aquecimento global e o câmbio climático foram usados para exemplificar a necessidade de realinhamento do mercado de seguros.

Hoje, esses eventos climáticos podem comprometer grandes safras, causar acidentes naturais em automóveis, imóveis e outros bens patrimoniais. Assim como crimes cibernéticos, que criaram espaço para o “cyberseguro”, modalidade consolidada e em franco crescimento tanto na América do Norte quanto na Europa e, mais recentemente, no mundo asiático.

O ponto alto do dia foi um painel que tratou dos “riscos emergentes” e gerou diversos debates. Ele foi presidido por Nick Charteria Black (Reino Unido) e protagonizado por Gundula Heinatz Bierki (Suíça), David Destappes (Bélgica), e Adam Levin (Estados Unidos).

MERCADO BRASILEIRO – Segundo o presidente da AAAPV, o mutualismo europeu, asiático e norte-americano já discute com propriedade, casuística, massa crítica e projeções atuarias temas que ainda são assuntos nebulosos e ignorados pelo mercado segurador convencional brasileiro.

“Temos muito o que avançar, mas tenho a certeza de que os deputados aqui presentes irão levar a mensagem do quão grandioso é o cenário associativista no mundo e a importância dele para a Comissão Especial que tenta criminalizar a atividade”, comentou Canal.