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Operação no DF mira grupo voltado para roubo e furto de carros e comércios

Alvos são responsáveis pela maioria dos crimes no Setor de Oficinas Norte e no Saan, dizem investigadores

 

Por Mara Puljiz, TV Globo

Polícia Civil do Distrito Federal faz na manhã desta quinta-feira (10) uma operação para prender oito pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa voltada para roubos e furtos de carros e comércios.

Parte do grupo ainda é acusada de comprar as mercadorias e os veículos roubados dos estabelecimentos.

Até a última atualização desta reportagem, cinco tinham sido presos. Também foram apreendidos documentos e uma arma.

Eles roubavam no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan) e no Setor de Oficinas Norte (SOFN). De acordo com os investigadores, eles são responsáveis pela maioria dos crimes nestas regiões.

A operação, batizada de “Cognatus”, ocorre no Guará, no Paranoá e Saan e é realizada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri).

O nome da operação faz referência à relação de parentesco que há entre os investigados, em que quase todos envolvidos são parentes uns dos outros.

Crimes planejados
As investigações começaram há três meses. Nesse período, os agentes recuperaram um veículo e descobriram que os criminosos monitoravam os estabelecimentos para saber a rotina de funcionamento dos comércios em que iriam agir.

Durante dois dias, eles levantavam o número de funcionários no local, bem como a existência de câmeras, dias de pagamento e rotas de fuga. Para não levantar suspeitas, normalmente parentes ou mulheres dos criminosos eram os responsáveis pelo trabalho de observação. Os carros roubados ou furtados, normalmente já tinham um comprador e eram entregues por encomenda.

A polícia chegou até eles graças a imagens de câmera de segurança. Em um dos crimes, os alvos rendem funcionários de uma distribuidora de bebida. Nas imagens do dia 10 de fevereiro deste ano, uma mulher fica sob a mira de um revólver e é obrigada a entregar todos os pertences.

Eles vasculham a bolsa dela e abrem as gavetas. A mulher mantida refém fica abaixada em um canto, sem olhar para os criminosos que parecem ameaçá-la.

Segundo a polícia, o grupo agia com violência. Em um dos roubos em uma chácara, os ladrões chegaram a fazer uma família refém e a ameaçar as vítimas. A maioria dos suspeitos já tinha passagens por crimes graves como homicídio, roubo, violência doméstica – fora receptação e uso de documento falso.

Os suspeitos vão responder de acordo com o crime cometido de cada um como associação criminosa armada (que vai de 1,5 a 4,5 anos de prisão), furto qualificado (2 a 8 anos), roubo (5 a 15 anos) e receptação (1 a 4 anos).

Foto: Reprodução/TV Globo

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