Estudo realizado pela Oxford Economics revela como a segurança e eficiência dos aplicativos de transporte impulsionam a inclusão econômica feminina nas cidades brasileiras
Por Portal do Trânsito
A pesquisa encomendada pela Uber, em parceria com a Oxford Economics, traz à luz o papel transformador dos serviços de transporte por aplicativos na vida das mulheres brasileiras que procuram se deslocar em segurança pelas cidades. O estudo coletado nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, projeta que a acessibilidade e confiabilidade proporcionadas por esses aplicativos podem levar à inclusão de até 390 mil mulheres na força de trabalho de até 2029. Isso representa um aumento potencial de 2% à economia das cidades impulsionado pela entrada de mais mulheres no mercado de trabalho.
Essa expansão da participação feminina representa um avanço social significativo e um impulso para o desenvolvimento econômico. Os dados do estudo ressaltam como a mobilidade urbana, quando segura e eficiente, se torna uma ferramenta poderosa para diminuir barreiras de gênero e ampliar o crescimento econômico.
Mobilidade como chave para a independência feminina
O levantamento da Oxford Economics revela que a segurança é um fator decisivo para 73% das mulheres ao escolherem seu meio de transporte. Para muitas, os aplicativos de mobilidade representam uma solução crucial para desafios diários:
82% das mulheres entrevistadas consideram o transporte por aplicativo uma opção segura para seus deslocamentos profissionais. Essa percepção é vital. Especialmente para quem enfrenta longas jornadas. Quase 9 em cada 10 (89%) usuárias frequentes levam mais de 30 minutos para chegar ao trabalho, e 37% ultrapassam uma hora.
A flexibilidade e a confiabilidade dos apps permitem que 74% das mulheres relatem maior independência e autonomia em suas rotinas. Isso é particularmente relevante para mulheres com dependentes, que são quase duas vezes mais propensas a usar o serviço para conciliar responsabilidades familiares e profissionais.
A pesquisa também aponta que mulheres no Brasil têm menor flexibilidade de deslocamento para o trabalho. Apenas 32% delas (contra 49% dos homens) afirmam que encontrariam outras formas de ir ao trabalho caso o serviço de transporte por aplicativo não estivesse disponível.
“Temos o compromisso de buscar ser uma plataforma cada vez mais segura para mulheres e por isso investimos em ferramentas e iniciativas de excelência no setor. O estudo demonstra a importância desses investimentos para as mulheres e como nossos esforços fortalecem as comunidades e impulsionam o crescimento econômico nas cidades que atendemos. Continuaremos a fazer parcerias com especialistas, que continuamente ajudam nosso trabalho”, afirma Liz Dank, Head Global de Segurança para Mulheres da Uber.
Foto: Vadymvdrobot para Depositphotos