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Segundo a Anfir, que representa as fabricantes do setor, a alta na venda de implementos rodoviários foi puxada pela linha de pesados

Por Estradão

A venda de implementos rodoviários no Brasil cresceu 3,26% no acumulado dos primeiros seis meses de 2024. Ou seja, foram 75.351 unidades, ante as 72.971 emplacadas em igual período de 2023. Segundo os dados da Anfir, associação que reúne as fabricantes do setor, o desempenho positivo foi puxado pela linha de pesados, que representa a maior parte das vendas no País.

Ou seja, de janeiro a junho, a venda de implementos rodoviários pesados somou 44.664 unidades. Assim, o crescimento foi de 6% na comparação com os 42.097 emplacamentos feitos em igual intervalo de 2023. De acordo com a Anfir, o modelo graneleiro carga seca foi o principal responsável pela alta na venda de implementos rodoviários no Brasil.

Seja como for, o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, afirma que o resultado indica estabilização do mercado. Além disso, o executivo explica que esse comportamento mostra que as fabricantes estão conseguindo atender as demandas dos clientes de forma adequada.

Venda de implementos leves

Vendas da linha leve apresentaram leve queda no acumulado de janeiro a junho de 2024

Por outro lado, na linha leve, conhecida como carroceria sobre chassi, houve um pequeno recuo no número de emplacamentos. De janeiro a junho de 2024, foram vendidas 30.687 unidades, ante 30.874 registradas em igual período de 2023. Porém, a retração, de 0,61%, é considerada como normal.

Seja como for, a Anfir informa que, considerando que o ritmo atual de vendas seja mantido, haverá alta na venda de implementos de todos os segmentos. Isso é o que aponta o resultado dos últimos 12 meses. Assim, de julho de 2022 a junho 2023, foram emplacadas 152.655 unidades, sendo 85.006 da linha pesada e 67.649 da leve.

Para comparação, de julho de 2023 a junho de 2024, 153.429 implementos rodoviários foram emplacados Desse total, foram 92.889 reboques e semirreboques e 60.540 equipamentos para carroceria sobre chassi. Portanto, na comparação entre os dois períodos o crescimento das vendas foi de 0,5%.

Os implementos rodoviários mais vendidos em 2024

  • Graneleiro /Carga seca 10.417
  • Basculante                          9.457
  • Dolly                                   4.896
  • Tanque carbono               4.148
  • Baú carga geral                 4.066

Linha leve

  • Baú alumínio frigorífico 12.722
  • Graneleiro / carga seca  7.262
  • Basculante                       3.650
  • Tanque                               2.257
  • Betoneira                            821        

Fonte: Anfir

Foto: Librelao/Divulgação

Embora alta impressione, números absolutos de pesados elétricos e a gás são baixos, por causa dos preços e da falta de infraestrutura

Por Estradão

De janeiro a junho de 2024, as vendas de veículos pesados elétricos e a gás cresceram 79,5% no Brasil na comparação com o mesmo período de 2023. Porém, os números absolutos ainda são baixos. Ou seja, foram emplacados 483 caminhões e ônibus do tipo nos seis primeiros meses deste ano e 269 no mesmo intervalo do ano passado. Os dados foram divulgados pela Anfavea, associação que representa as fabricantes de veículos.

Os baixos volumes de vendas estão ligados a fatores como preço e falta de infraestrutura de recarga e reabastecimento. Assim, um caminhão elétrico pode custar o dobro do equivalente com motor a diesel. No caso do a gás, a diferença parte de cerca de 30%. Seja como for, ações voltadas à descarbonização de frotas de ônibus, como a da cidade de São Paulo, por exemplo, devem ampliar as vendas desses pesados.

Caminhões pesados elétricos já são realidade no Brasil e vendas devem aumentar nos próximos anos

Aliás, os elétricos representam cerca de 81% dos ônibus e caminhões com propulsão alternativa ao diesel vendidos no Brasil no primeiro semestre de 2023 e 86% no mesmo período de 2024. Em outras palavras, foram emplacadas 219 e 414 unidades, respectivamente. Portanto, as vendas dos pesados a gás, que ainda são minoria, foram de 50 e 69 unidades, na mesma ordem.

TCO mais baixo

Segundo Clemente Gauer, diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os baixos volumes estão ligados ao preço. De acordo com ele, a oferta de carregadores não para de crescer. Atualmente, há 8 mil pontos de recarga públicos e semi-públicos no País, conforme o executivo. Além disso, a previsão é de que o número chegue a 15 mil no fim deste ano.

Porém, ônibus e caminhões elétricos não utilizam esses carregadores. Afinal, o custo do kWh nos postos públicos é muito mais alto que em carregadores próprios nas garagens das transportadoras e empresas de ônibus, por exemplo. Segundo Gauer, os preços médios do kWh são de cerca de R$ 2,50 em postos públicos, ante R$ 0,60 em carregadores próprios. “Isso ocorre por causa do contrato de fornecimento, que é baseado em valores negociados no mercado livre de energia elétrica”.

Segundo Gauer, outro ponto favorável do elétrico que mercado já identificou diz respeito ao custo total de operação, que é menor na comparação com o de um veículo a diesel. Nesse sentido, colabora o menor custo de manutenção, pois há troca de óleo, filtros e peças da embreagem, por exemplo. Além disso, o fato de esses veículos serem mais confortáveis pode ajudar a reter motoristas.

“Porém, o preço de aquisição ainda é um desafio. E isso vai ser solucionado à medida que o volume de vendas crescer. Vemos muitos movimentos ocorrendo, sobretudo das grandes frotas. Afinal, além das vantagens operacionais, algumas empresas estão listadas na bolsa de valores em razões de suas ações de sustentabilidade ambiental, social ou de governança (ESG)”, diz o diretor da ABVE.

Venda de caminhão a gás avança pouco

Já com relação aos caminhões e ônibus a gás, as vendas ainda são tímidas. De janeiro a junho deste ano, foram emplacadas 69 unidades. Portanto, houve alta de 38% em relação às 50 vendas registradas no mesmo período de 2023. Atualmente, apenas a Scania e a Iveco oferecem esse tipo de sistema. Porém, a oferta de veículos a gás da marca italiana ainda é reduzida.

Entretanto, o gerente de vendas de soluções a frotistas da Scania, André Gentil, diz que os volumes da marca estão dentro do esperado. Além disso, ele afirma que a rede de distribuição do combustível está sendo ampliada, o que deve contribuir para o aumento das vendas. Segundo Gentil, quando a marca lançou caminhões a gás no Brasil, a oferta de postos ficava concentrada no eixo São Paulo-Rio de Janeiro.

Pesados a gás

De acordo com ele, havia apenas cinco postos com abastecimento de gás para caminhões pesados. “Por isso, a Scania fez parcerias com distribuidores, postos e os empresários do setor de transportes. Assim, começamos a tornar a operação mais viável”, explica Gentil. Atualmente, há 45 postos com gás para caminhões no Brasil. A projeção chegar a 92 até o fim do ano. A distância média entre eles é de 400 km.

Recentemente, a Scania também lançou uma versão de caminhão a gás com maior autonomia. Batizado de X-gás, o modelo tem cabine G, cuja parte traseira é mais estreita que a da R. Assim, deu para instalar dois cilindros de gás ali. Como resultado, o Scania X-gás tem dez cilindros, o que garante autonomia de até 650 km. Ou seja, são 150 km a mais que as versões a gás dos caminhões R 420 e R 460.

Com isso, a Scania pretende encerrar o ano com cerca de 200 a 300 caminhões a gás vendidos no Brasil. Segundo informações da marca, parte dos negócios será fechada por meio de locação. Conforme a empresa, atualmente os caminhões a gás representam 10% dos modelos locados.

Neste ano, a Iveco começou a faturar o cavalo-mecânico pesado S-Way a gás no Brasil. De acordo com a marca italiana, 28 unidades do modelo foram vendidas no País desde então. Seja como for, a companhia não revela dados sobre projeção de vendas. Porém, é certo que os números vão crescer bastante. Afinal, uma versão a gás do semipesado Tector deve ser lançada no último trimestre.

Foto: BYD/Divulgação

O PL, do senador Fabiano Contarato, torna infração gravíssima estacionar em frente a guias rebaixadas para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

Por Portal do Trânsito

O Senado aprovou o projeto de lei (PL 1211/19), de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), que torna infração gravíssima estacionar em frente a guia rebaixada de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A aprovação da medida ocorreu por unanimidade ontem (3), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, e agora segue para análise na Câmara dos Deputados.

Atualmente, multa-se apenas os veículos estacionados onde há faixa de pedestre ou guia de calçada rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos. A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro.

Conforme o autor do PL, a iniciativa partiu de uma sugestão feita em 2019 pelo advogado Iago Izoton. Ele é morador de Vila Velha, e fez a solicitação por meio das redes sociais do senador.

“Nosso mandato é participativo, e contamos com a colaboração de todos. Iago fez a sugestão, analisamos ser positiva e viável a ideia, e protocolamos o projeto de lei. Logo quando apresentamos, liguei para ele e agradeci, pessoalmente, a contribuição”, afirmou o senador Fabiano Contarato.

O PL 1211/2019 altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997). Ele tipifica como infração de trânsito de natureza gravíssima o estacionamento de veículo onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada ao acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Hoje, essa infração ainda não está prevista pelo CTB.

De acordo com Contarato, que foi delegado de Delitos de Trânsito por mais de 10 anos e ex-diretor-geral do Detran do Espírito Santo, são poucas as intervenções urbanísticas implantadas nas cidades para minimizar as dificuldades sofridas pelos cadeirantes para se deslocarem com independência. “Essa é uma lei necessária, não é raro vemos veículos bloqueando o acesso a rampas. Esse comportamento antissocial e até desumano merece punição exemplar”, afirma.

Para valer, o projeto ainda precisa passar pela aprovação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, sanção do Presidente.

Após isso, estacionar em guia rebaixada para acesso de pessoas com deficiência passará a ser infração gravíssima. A multa será de R$ 293,47 e sete pontos na carteira. O veículo ainda estará sujeito a remoção para o pátio do órgão de trânsito.

Foto: Arquivo denúncia Portal do Trânsito

China deve exportar mais de 9 milhões de carros por ano até o fim da década; saiba os detalhes

Por AutoEsporte

Um em cada três carros novos vendidos no mundo será produzido na China até 2030. É o que aponta o estudo da consultoria americana AlixPartners, que vem acompanhando o crescimento da indústria automotiva do país. Atualmente, marcas chinesas como BYD, GWM e Geely correspondem a 21% de todas as vendas do mundo e, daqui a seis anos, o resultado total pode chegar a 33%.

Estima-se que a China deve exportar cerca de 3 milhões de carros em 2024 — até 2030, serão 9 milhões. A consultoria AlixPartners alegou que o aumento do imposto para carros oriundos da China determinado pelo governo dos Estados Unidos não deve atrapalhar o crescimento das marcas do país.

Em 2030, a presença de fabricantes chinesas na Europa terá dobrado dos atuais 6% para 12%. Na Rússia, o percentual deve subir de 33% para 69%. A indústria chinesa ainda deve registrar crescimento de 8% para 39% no Oriente Médio e na África até o final da década. Na América do Sul, o percentual vai subir dos atuais 7% para 28%.

Participação de marcas chinesas

RegiãoParticipação em 2024Participação em 2030
Global21%33%
China59%72%
Rússia33%69%
Europa6%12%
América do Norte1%3%
América do Sul e Central7%28%
Oriente Médio e África8%39%
Japão0%1%
Sudeste Asiático3%31%

Fonte: AlixPartners

As vantagens da China

Vários fatores colaboram para a imagem forte da China na indústria automotiva mundial. Uma delas é a margem de lucro, principalmente no que diz respeito à eletrificação. A AlixPartners identificou outras vantagens.

Uma delas é o tempo de desenvolvimento vertiginosamente menor em comparação com marcas ocidentais. Um carro chinês troca de geração na metade do tempo de um modelo europeu, aponta a consultoria. Assim, as marcas criam um senso de novidade com um catálogo sempre renovado.

Outra característica marcante das fabricantes chinesas é o investimento em tecnologias que causem interesse imediato. Aqui podemos enumerar, por exemplo, a BYD e suas grandes centrais multimídia giratórias.

“As marcas chinesas dão valor para itens que o cliente pode aproveitar, como design e uma cabine bem equipada. Há também um foco incessante em ter uma vantagem de custo em comparação com as rivais”, finaliza Andrew Bergbaum, consultor da AlixPartners responsável pelo estudo.

Foto: André Paixão/Autoesporte

Painéis impactam dois milhões de pessoas por dia e chamam a atenção de parlamentares e da sociedade civil para a tramitação do PLP n.º 101/2023

Brasília (DF), 2 de julho de 2024 – Em mais uma ação de conscientização sobre a tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 101/2023, foram instalados em painéis de relógios de diversas regiões do Distrito Federal adesivos da campanha “Proteção veicular é legal”, promovida pela AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais). Ao todo, são 40 faces em 20 relógios.

A ação é importante pois o PLP se encontra na fase final para leitura do documento elaborado pelo relator, o deputado federal Vinicius Carvalho (Republicanos/SP). Para o presidente da Agência, Raul Canal, o movimento ajuda a esclarecer a sociedade civil sobre as especificidades da proteção veicular, além de gerar mais adeptos ao serviço. “Além da nossa luta pela regulamentação, também somos fonte de informação sobre o setor. A população precisa conhecer e sanar as possíveis dúvidas”, disse.

SOBRE O PLP

O PLP n.º 101/2023, de autoria do Poder Executivo, altera o Decreto-Lei n.º 73, de 21 de novembro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e regula as operações de seguros e resseguros. No dia 14 de junho de 2023, ele foi apensado ao PLP n.º 519/2018, que tramita na Câmara dos Deputados – outra propositura que já tratava do tema há alguns anos, sob uma abordagem semelhante.

Atualmente, no Brasil, existem aproximadamente 4.500 mútuas voltadas para a proteção patrimonial, beneficiando diretamente mais de cinco milhões de pessoas e gerando mais de 200 mil postos de trabalho.

ONDE ESTÃO LOCALIZADOS

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), dois milhões de pessoas circulam diariamente por esses locais, totalizando 30 milhões em 15 dias.

  • 5 relógios na via L4 Sul, Avenida das Nações, sentido Esplanada
  • 2 relógios na via de acesso ao Lago Sul, sentido Aeroporto
  • 2 relógios na Estrada-Parque Indústrias Gráficas (EPIG), sentido Plano Piloto
  • 4 relógios na Estrada-Parque Taguatinga (EPTG), sentido Plano Piloto
  • 1 relógio em Águas Claras
  • 1 relógio na altura do Jóquei Club
  • 1 relógio na via Estrutural, sentido Plano Piloto
  • 2 relógios no Pistão Norte
  • 2 relógios no Pistão Sul

Decisões estratégicas como extinção do FGRS e alterações no Estatuto foram aprovadas; nova sede, registro da Frepam e prestações de contas também foram destaque durante encontro em Brasília

ANDREW SIMEK

Brasília, 28 de junho de 2024 – Gestores de mútuas se reuniram hoje, no Windsor Plaza Brasília Hotel, para a primeira Assembleia Geral da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) de 2024. O evento, marcado por discussões significativas e prestação de contas, abordou diversos pontos cruciais para o setor. Mudanças no Estatuto Social também foram aprovadas.

Um dos destaques foi o registro da Frepam (Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial) na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, que deve ser instaurada nas próximas semanas. Ela teve a assinatura de 203 parlamentares, das mais distintas ideologias políticas.

“A regulamentação do setor é de interesse nacional, por isso temos esse movimento de convergência. Com esse número de senadores e deputados apoiando a nossa causa, já temos mais de meio caminho andado. É, certamente, uma das nossas maiores vitórias”, disse o presidente da AAAPV, Raul Canal.

Entre os pontos discutidos, destacaram-se a análise de uma projeção do relatório final do deputado Vinicius Carvalho sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 101/2023, que visa a regulamentar a proteção veicular no Brasil; a prestação de contas da Assessoria Parlamentar, da Diretoria Financeira, da Diretoria de Comunicação e da Ouvidoria da AAAPV; e a extinção do FGRS (Fundo Garantidor contra Riscos Sistêmicos).

MUDANÇA DE SEDE

No evento, foi anunciada, também, a mudança de sede da Agência, que agora está localizada no Edifício Bandeirantes, na capital federal, há poucos minutos do Congresso Nacional. O ponto foi escolhido estrategicamente. “É mais um passo importante na nossa jornada da regulamentação. Reafirmamos nosso compromisso com as mútuas filiadas em oferecer sempre o melhor direcionamento, atuando com transparência e profissionalismo”, disse o 2º vice-presidente da AAAPV, Fabrício Costa.

Criada por iniciativa da AAAPV, a Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial representa interesses dos mais de cinco milhões de brasileiros beneficiados diretamente pelos serviços de mútuas em todo o País

Brasília/DF, 25 de junho de 2024 – Com o objetivo de fomentar o debate sobre as pautas do setor mutualista, a Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam) será instaurada na próxima sexta-feira (28), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. O trabalho desenvolvido pela Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais (AAAPV) foi determinante para a criação da bancada.

De acordo com o regimento interno da Câmara, a habilitação de Frentes Parlamentares depende da assinatura de um terço dos membros do Poder Legislativo Federal. No início de maio, foram contabilizadas 203 assinaturas a favor da Frepam.

A Frente terá o deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos/DF) como presidente, o senador Marcelo Castro (MDB/PI) como vice-presidente e o deputado federal Ossesio Silva (Republicanos/PE) como secretário-geral. Já a secretaria executiva será desempenhada pela AAAPV.

O presidente da Agência, Raul Canal, comemora a conquista e reforça o trabalho da instituição como parte da Frepam. “A união do rebanho obriga o leão a dormir com fome. Nossa luta começou há 8 anos e, hoje, pela persistência e qualidade do nosso trabalho, faremos parte deste passo fundamental rumo à regulamentação da proteção veicular”, disse.

REGULAMENTAÇÃO DA PROTEÇÃO VEICULAR

O Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 101/2023, de autoria do Poder Executivo, altera o Decreto-Lei n.º 73, de 21 de novembro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e regula as operações de seguros e resseguros. No dia 14 de junho de 2023, ele foi apensado ao PLP n.º 519/2018, que tramita na Câmara dos Deputados – outra propositura que já tratava do tema há alguns anos, sob uma abordagem semelhante.

Atualmente, no Brasil, existem aproximadamente 4.500 mútuas voltadas para a proteção patrimonial, beneficiando diretamente mais de cinco milhões de pessoas e gerando mais de 200 mil postos de trabalho.

A AAAPV

A AAAPV é a principal entidade representativa do setor associativista no Brasil. Não tem fins econômicos, mas sim o compromisso de fortalecer o movimento e suas relações com a sociedade, além de contribuir para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País.

Desde 2016 trabalha pela regulamentação da proteção veicular e promove a conscientização de parlamentares e da sociedade civil sobre a importância da atividade para a economia e o setor social do Brasil.

Serviço

Instauração da Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam)

Data: 28 de junho de 2024

Horário: 9h

Local: Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados – Brasília (DF)

Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

Licenciamento deve ser emitido anualmente e é obrigatório para circulação de veículos no Brasil

Por AutoEsporte

Para um automóvel circular no Brasil, é necessário o porte obrigatório do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). O documento, conhecido popularmente como licenciamento, deve ser emitido anualmente. Desde 2020, a emissão pode ser feita de forma exclusivamente digital. Por isso, Autoesporte te mostra o passo a passo para realizar a solicitação e impressão do licenciamento.

Em primeiro lugar, para emitir o chamado CRLV digital do carro (CRLV-e), o proprietário não pode ter débitos. Desta forma, multas e IPVA, por exemplo, devem ser quitados antes do pedido. Caso o usuário tenha pendências e tente emitir o documento eletrônico, não conseguirá prosseguir com o processo. A consulta dos débitos de um veículo pode ser feita neste link.

Após essa etapa de quitação, é necessário pagar uma taxa no valor de R$ 160,22 em bancos conveniados para a emissão do CRLV digital. O pagamento pode ser feito em agências bancárias, em caixas eletrônicos ou pela internet. Para isso, basta informar o número do Renavam do veículo.

Passadas 24 horas do pagamento, o CRLV digital estará disponível para impressão no portal do Detran ou do Senatran, bem como no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito do Governo Federal (CDT). Lembrando que o documento reúne o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Cert

Download e impressão do CRLV via Detran

  • Acesse a aba “Veículos” do site do Detran;
  • Entre em “Licenciamento anual (CRLV-e)”;
  • Faça o cadastro pessoal ou crie sua conta;
  • Clique na opção “Licenciamento Anual” e depois “Licenciamento digital (CRLV-e)”;
  • Indique o número do Renavam e a placa do veículo;
  • Após esse passo a passo, o documento do veículo estará disponível para download e impressão em folha A4.

E no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito?

Em primeiro lugar, baixe em seu celular o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito (CDT)”, que está disponível de forma gratuita no Google Play e AppStore. Depois:

  • Clique em “Entrar com gov.br” e acesse a sua conta;
  • Na tela inicial do aplicativo, clique em “Veículos”;
  • Em seguida, clique no botão “Toque aqui para adicionar um CRLV”;
  • Os próximos passos são digitar o número do seu Renavam e digitar o código de segurança do CRV ou DUT;

Importante frisar que o CRLV-e substitui o documento físico. Quando o usuário realiza o download no aplicativo, consegue acessar de forma simples e sem a necessidade de internet. Entretanto, se estiver sem bateria ou celular e for abordado por uma autoridade, poderá sofrer penalidade por não ter o CRLV em mãos. Portanto, é interessante ter o impresso de prontidão.

Passo a passo na Senatran

Para pessoa jurídica, não há acesso direto pelo aplicativo CDT. Ou seja, a impressão deverá ser feita pelo portal de serviços da Senatran. Neste caso:

  • Acesse o Portal de Serviços Denatran;
  • Clique em “Entrar com gov.br” e depois selecione “Certificado digital”, ou insira seu CPF;
  • Na tela inicial, clique em “Baixar CRLV”;
  • Em seguida, insira o código Renavam, placa do veículo e o código de segurança CRV ou DUT;
  • O próximo passo é clicar em “Baixar CRLV nos formatos PDF ou P7S”;
  • O documento será baixado e você poderá imprimir em folha A4.

Foto: Detran/RS

Para associação dos fabricantes nacionais, os produtos vindos da China estão colocando em risco toda a cadeia produtiva nacional

Por Autopapo

Os pneus importados podem ficar mais caros se a demanda dos fabricantes nacionais, representados pela ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), for atendida: eles pedem ao Governo Federal um aumento na tarifa de importação.

Dados da entidade, levantados com base nas informações de importação da Receita Federal, mostram que 50% dos pneus importados da Ásia entram no país com preços inferiores ao das matérias primas usadas no produto e 100% das importações estão abaixo do custo de produção industrial.

“Essa concorrência desleal está ameaçando empregos, coloca investimentos futuros em risco e traz desorganização da cadeia produtiva, afetando também produtores de borracha, de têxteis, de produtos químicos e de aço, insumos usados largamente na produção de pneus”, diz Klaus Curt Müller, presidente da ANIP.

Contra pneu importado?

O presidente da ANIP enfatiza que a entidade e os fabricantes não são os pneus importados. “O que queremos é garantir condições isonômicas de competição e medidas para corrigir a concorrência desleal que se instalou no comércio internacional de pneus com o Brasil”.

O Brasil tem hoje 11 fabricantes de pneus com operações no país. São 21 plantas industriais, distribuídas por 7 estados. Este conjunto foi responsável pela venda de 52 milhões de pneus no mercado local em 2023. As fabricantes instaladas no país investiram nos últimos 10 anos cerca de R$ 11 bilhões.

Inmetro apreende pneus importados

Em maio, o Inmetro em operação com a Receita Federal e outros órgãos de fiscalização realizou uma operação que tinha como alvo pneus importados de forma irregular para o Brasil. Ao todo, foram verificados 74.196 produtos em 18 estados; realizadas 227 visitas em estabelecimentos comercias e portos alfandegários, resultando na identificação de 730 produtos irregulares, principalmente nas regiões norte, sudeste e centro-oeste.

Foto: Shutterstock

Apesar da tolerância zero, mais de 10 mil mortes por ano ainda são em virtude da embriaguez ao volante

Por AutoEsporte

A Lei Seca completa 16 anos nesta quarta-feira (19), e é a responsável por punir aqueles que conduzem qualquer veículo após o consumo de bebida alcoólica. Apesar de dados do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) apontarem queda de 22,7% nas mortes causadas por embriaguez ao volante entre 2010 e 2022, o registro anual de mortes ainda é alto: 10.747 em 2022, dado mais recente da pesquisa.

Além disso, há uma nova faixa etária apontada como a que mais registra óbitos por esse tipo de infração, que vai dos 35 aos 54 anos. Em 2010, quando a Lei Seca completava dois anos, a maior parte dos registros era de pessoas mais jovens, entre 18 e 34 anos.

Esse novo grupo mais afetado, remonta à edição de 2023 do Vigitel, um levantamento do Ministério da Saúde, que aponta crescimento de 7% para 7,8%, entre 2011 e 2023, no índice de pessoas entre 35 e 54 anos que afirmam dirigir após ingerir bebida alcoólica. No percentual geral da população, o número de pessoas que informaram conduzir veículo sob o efeito do álcool equivale a 5,9% dos condutores.

Os dados vão ao encontro com o gráfico divulgado pelo Governo Federal no ano passado, junto ao relatório “Lei Seca no Brasil: Panorama dos últimos 15 anos”. O estudo divulgou diversos materiais referentes ao número de óbitos, acidentes e autuações desde a criação da lei, até 2023. O recorte selecionado registra um alto número de infrações cometidas entre pessoas de faixa etária dos 30 aos 40 anos. Confira:

Distribuição de frequências de infração por idade do proprietário do veículo na época em que cometeu a infração — Foto: Reprodução/Relatório "Lei Seca no Brasil: Panorama dos últimos 15 anos"
Distribuição de frequências de infração por idade do proprietário do veículo na época em que cometeu a infração — Foto: Reprodução/Relatório “Lei Seca no Brasil: Panorama dos últimos 15 anos”

Tolerância zero funciona?

Adoção da política de tolerância zero e punições para aqueles que dirigem embriagados (embriaguez ao volante se enquadra em infração gravíssima e crime de trânsito) ajudam a diminuir as mortes e acidentes.

O último estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que coletou dados entre 2010 e 2019, aponta que apenas 5% dos acidentes de trânsito são causados por alteração de comportamento devido à ingestão de álcool.

Mesmo assim, Mariana Thibes, doutora em sociologia e coordenadora do Cisa, chama a atenção para os números divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): “Esse dado, da Policia Rodoviária Federal, se refere apenas aos acidentes ocorridos nas rodovias federais e não podem ser generalizados para entender todos os acidentes, principalmente os que acontecem nas vias urbanas. De acordo com a OMS, cerca de 36% dos acidentes de trânsito são relacionados ao uso de álcool entre os homens, e 23% entre as mulheres”, afirma.

Dados de janeiro a maio de 2024 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e obtidos com exclusividade por Autoesporte, apontam para diminuição no número de abordagens com teste para detecção de álcool em rodovias federais, quando comparado ao mesmo período no ano passado. Assim, enquanto em 2023 já haviam sido realizados 1.334.633 testes nos cinco primeiros meses do ano, em 2024 esse número caiu para 829.110.

Em paralelo, foi registrada a diminuição no número de prisões e multas aplicadas por embriaguez ao volante. As prisões passaram de 1.915 em 2023, para 1.558 neste ano. Quanto às multas, o número caiu de 27.408 para 21.345 na comparação entre janeiro e maio deste ano e do ano passado.

Multas e prisões por embriaguez ao volante

Tipo de punição01/01 a 31/05 de 202401/01 a 31/05 de 2023
Prisões por embriaguez ao volante1.5581.915
Multas por constatação da presença de álcool no organismo4.0136.077
Multas por recusa a se submeter à realização de teste para constatação17.33221.331

Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Vale ressaltar, que o número de pessoas que se recusam a fazer verificação para a presença de álcool no organismo (e são punidas da mesma maneira) é mais de quatro vezes maior que o número de multas aplicadas pelo resultado positivo nesses testes. Isso mostra que ainda é necessário instituir políticas para a mudança de comportamento dos condutores.

Nesse cenário, Olívia Pozzolo, psiquiatra e coordenadora do Cisa, alerta para a conscientização do perigo que o álcool representa para a condução de um veículo: “É importante reforçar que qualquer dose de álcool é perigosa quando se trata de beber e dirigir, pois afeta o reflexo, a percepção de risco e a capacidade de reação, mesmo que o condutor não se dê conta”, alerta.

A psiquiatra reconhece a importância da legislação na diminuição de óbitos e acidentes causados pelo ato de beber e dirigir, mas ressalta que é preciso de mais fiscalização. “Aumentar a frequência e a cobertura das blitz de trânsito, além de tornar as penalidades mais ágeis e severas pode ser uma forma eficiente de desestimular as pessoas que dirigirem após consumir álcool”, finaliza.

Tolerância x Margem de erro

É importante destacar ainda, que o Brasil é um dos países que aderiu à “tolerância zero” para o ato de beber e dirigir, ou seja, conduzir veículo sob o efeito de qualquer teor de álcool no organismo já é considerado infração de trânsito. O que gera confusão em muitos, entretanto, é quanto à existência de margem de erro para considerar os dados coletados pelo aparelho.

Por se tratar de um equipamento eletrônico, o etilômetro (conhecido popularmente como bafômetro) pode apresentar imprecisão para mais ou menos na hora de estimar a concentração de bebida alcoólica presente no organismo de um motorista que foi sujeitado ao teste. Nesse caso, considera-se até 0,04 mg/L de álcool no organismo como quantidade aceitável e que não está sujeita à penalidades. Nesses casos, o condutor é liberado e o veículo não é apreendido.

Teste do Bafômetro

Até 0,04 mg/LSem penalidades. Está dentro da margem de erro estabelecida pelo Contran.
De 0,05 mg/L a 0,33 mg/LInfração gravíssima de trânsito com multa de R$ 2.934,70.
Igual ou superior a 0,34 mg/LEnquadra-se como crime de trânsito, e o condutor responderá criminalmente.

Fonte: Contran/CTB/doutormultas.com.br

Vale mencionar, entretanto, que a coleta de amostra sanguínea não apresenta margem de erro na legislação, e qualquer teor de álcool capturado por essa modalidade de teste se enquadra no ato de infração. Outro destaque, é o fato de o Brasil ser um dos países com margem de erro para consumo de álcool mais rígida no mundo. Isso porque, a OMS estabelece a valores entre 0,05 mg/L e 0,07 mg/L como quantidades aceitáveis para a presença de substâncias psicoativas no organismo ao conduzir veículos automotores.

O interessante é pensar que mesmo com uma legislação rígida a OMS apontou o Brasil como o quarto país do mundo que mais mata no trânsito, com 33.894 óbitos registrados em 2022. As três primeiras posições do ranking são ocupadas pela China (248 mil óbitos), Índia (205 mil) e Nigéria (36,7 mil), com dados do mesmo ano.

Punições

Dirigir sob o efeito de álcool é considerado infração gravíssima, com aplicação de multa no valor de R$ 2.934,70, pois nesse caso, a prática se enquadra no fator multiplicador do Artigo 165 do CTB, para práticas com essa classificação. Esse fator é estipulado de acordo com o risco gerado pelo condutor ao violar a lei, e no caso de direção após ingestão de bebida alcoólica, a multa é multiplicada em dez vezes. Além de pesar no bolso, o motorista que for pego dirigindo embriagado terá sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida pelo período de 12 meses.

Em caso de reincidência, ou seja, cometer a mesma infração durante a suspensão da habilitação, o documento será então cassado por 24 meses, e a multa será cobrada com o valor dobrado, que equivale a R$ 5.869,40. Há ainda, a aplicação de uma segunda multa: pela infração gravíssima de se dirigir com CNH suspensa, que é multiplicada por três e custa R$ 880,41.

Por fim, aqueles que se negarem a realizar o teste do bafômetro ou coleta de amostra sanguínea para análise, terão que arcar com a mesma penalização que é aplicada aos condutores que têm a presença de substância psicoativa detectada no organismo.

Foto: Reprodução/Detran-SP

Estudo aponta que grau de severidade é mais alto, apesar de um número menor de ocorrências

Por AutoEsporte

Apesar da redução no número de acidentes em rodovias sob gestão pública, a taxa de severidade, que leva em conta a gravidade dos acidentes, ainda é significativamente maior do que em rodovias sob concessão. É o que aponta um estudo da Fundação Dom Cabral (FDC), que analisou dados da Polícia Rodoviária Federal de 2018 a 2023.

No ano passado, as rodovias sob gestão pública apresentaram uma taxa de severidade cerca de 3,2 vezes maior do que as administradas por meio de concessão, mesmo com um número menor de ocorrências. No período analisado, ocorreram 377.770 acidentes, sendo 167.633 em estradas concedidas e 210.137 nas rodovias sob gestão pública.

O estudo, que está em sua segunda edição, leva em consideração, através de metodologia própria, a Taxa de Acidentes (TAc) e Taxa de Severidade de Acidentes (TSAc). Em ambas as taxas, o quantitativo de acidentes é ponderado pela intensidade do tráfego, representada pela multiplicação do volume médio diário (VMDA) pela extensão do segmento viário em que ocorreu cada evento. Além disso, no cálculo da TSAc cada acidente é também ponderado pela respectiva severidade da ocorrência.

Número de acidentes menor

Segundo a pesquisa, ao longo dos últimos seis anos, o número de acidentes de trânsito aumentou nas rodovias concedidas, assim como as Taxas de Acidente e a Taxa de Severidade, e diminuiu nas que estão sob gestão pública, incluindo a redução das devidas taxas. Em 2018, foram 28.845 acidentes nas rodovias concedidas, já em 2023 subiu para 30.526, um aumento de 5,8%

Quando observada a malha sob gestão pública, os acidentes caíram de 36.880 para 34.650, representando uma queda de 6%.

“Essas evoluções fazem parte da dinâmica do tráfego, cujos volumes englobam um período de cinco anos, considerando a dispersão do efeito da pandemia e já incluindo a significativa transferência, nos últimos anos, de rodovias da gestão pública para a iniciativa privada, cujos investimentos ainda não surtiram o efeito esperado”, explica Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura, Supply Chain e Logística da Fundação Dom Cabral.

“Outro ponto importante é o crescimento de acidentes envolvendo vulneráveis (bicicletas, pedestres, etc.), principalmente em travessias de áreas urbanas, que têm grande presença em trechos concedidos”.

Gravidade mais alta

O coordenador também destaca que “apesar do aumento de investimentos em manutenção e recuperação de rodovias federais públicas nos últimos anos, ainda é altíssima a diferença em acidentes de alta severidades entre trechos concedidos e os sob gestão pública, o que não pode ser desprezado de maneira nenhuma”, afirmou.

A análise dos dados de 2023 identificou as rodovias com maiores taxas de severidade, ou seja, aquelas que mais registraram acidentes graves. As federais BR-101 e BR-116, ambas de grande extensão, lideraram o ranking, com as maiores taxas de severidade e o maior número de acidentes.

A pesquisa destrincha os dados por estados, revelando que 12 unidades federativas concentram 82% dos acidentes nas rodovias federais. As estradas de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Goiás, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são as que mais registram acidentes.

No entanto, ao considerar as taxas de acidentes e de severidade, as rodovias federais de outros estados se destacam. As rodovias do Paraná lideram o ranking de taxa de severidade, seguidas por Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Em contrapartida, as cinco unidades federativas com as menores taxas de severidade em rodovias federais são: Amazonas, Sergipe, Roraima, Tocantins e Acre.

A análise detalhada por macrorregião do país revela que, nos últimos anos, as rodovias federais sob gestão pública continuaram a apresentar maior periculosidade do que as concedidas à iniciativa privada.

Foto: Pixabay

Patamar foi alcançado na última terça-feira (11). Este foi o menor período para atingir essa marca desde 2019.

Por g1

As vendas de veículos novos desde o início do ano somaram 1 milhão de unidades na última terça-feira (11), informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Esse foi o menor período para atingir esse patamar desde 2019.

Segundo a associação, em 2023, a marca de 1 milhão de veículos novos vendidos foi atingida apenas em 2 de julho.

De janeiro ao final de maio, as vendas de veículos novos somaram mais de 929 mil unidades. Somadas às vendas já observadas no início de junho, de aproximadamente 70,3 mil, o patamar alcançou a marca de 1 milhão, disse a Anfavea.

Esse montante corresponde a uma média de emplacamentos, até a véspera, de 10,3 mil veículos por dia em junho. A média de 2019 foi de 11,7 mil unidades.

Em maio, os licenciamentos por dia útil foram de 9.250 veículos, a melhor marca para o mês desde 2019.

Mais vendidos de maio

Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o automóvel mais vendido em maio deste ano foi o Volkswagen Polo, com mais de 8 mil unidades emplacadas no mês.

Em seguida, vieram o Chevrolet Onix (7.901) e o Hyundai HB20 (6.691). Veja os dez carros mais vendidos em maio:

  1. Volkswagen Polo, com 8.484 unidades;
  2. Chevrolet Onix, com 7.901 unidades;
  3. Hyundai HB20, com 6.691 unidades;
  4. Volkswagen T-Cross, com 6.501 unidades;
  5. Fiat Mobi, com 6.148 unidades;
  6. Nissan Kicks, com 5.910 unidades;
  7. Hyundai Creta, com 5.739 unidades;
  8. Fiat Argo, com 5.552 unidades;
  9. Chevrolet Onix Plus, com 5.517 unidades;
  10. Chevrolet Tracker, com 4.613 unidades.

Considerando os comerciais leves, o mais vendido foi o Fiat Strada, com 10.973 unidades emplacadas em maio, seguido pelo Fiat Toro (4.315) e o Saveiro, da Volks (3.557).

No acumulado de vendas de 2024 até maio, os três automóveis mais vendidos são o Polo, com 48.181 unidades, o Onix, com 34.752, e o HB20, com 32.938.

Foto: Paulo Whitaker/ Reuters