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Exista um projeto de lei para diminuir a velocidade e também evitar que as pessoas só respeitem a sinalização perto dos radares

Por Portal do Trânsito

O investimento é sempre em novas ruas, em mais viadutos e em novas vias expressas. E o pedestre que se vire numa passarela suspensa ou subterrânea. A constatação é do professor de Engenharia de Tráfego da Universidade de Brasília Paulo César Marques.

No Brasil, a velocidade máxima na frente de escolas é quase sempre superior a 20 km por hora, limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Outra orientação da OMS é reduzir para 50 por hora o limite em avenidas e para 30 por hora em ruas estreitas.

Mas por serem impopulares, não é simples promover essas mudanças. Quem fala sobre a necessidade de mudar essa cultura é a Ingrid Neto, coordenadora do Laboratório de Psicologia do Trânsito do Centro Universitário do Distrito Federal.

As soluções também passam pela substituição da palavra acidente, de acordo com o oficial técnico em Segurança Viária da OMS, Victor Pavarino.

Quando um pedestre é atropelado a 60 km por hora, segundo a OMS, a chance de morte é de 98%. Já a 40 por hora, esse risco cai para 35%. Nas rodoviais, conforme o coordenador geral da Polícia Rodoviária Federal, Jefferson Almeida, 30% das lesões mais graves e fatais se concentram em apenas 4% da malha rodoviária.

Por isso, existe um projeto de lei pra diminuir a velocidade e também evitar que as pessoas só respeitem a sinalização perto dos radares.

As informações são da Agência Brasil.

Foto: Reprodução

Para ajudar quem dirige a identificar possíveis fraudes, listamos alguns sinais que podem indicar a compra de combustível adulterado

Por Mobilidade Estadão

Você sabe identificar combustível adulterado? Para começar, desconfie de valores muito abaixo da média e procure abastecer em lugares de confiança. Além disso, as bombas têm que estar sempre lacradas, com as informações exigidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis): endereço, CNPJ do posto e selo do Inmetro. Em postos sem bandeira, deve haver também uma indicação do fornecedor do combustível.

Outra forma de saber que você foi vítima de combustível adulterado é observando os sinais que seu carro começa a exibir. A seguir, listamos os cinco principais. 

1. Desempenho abaixo do normal

Se o seu carro começou a sofrer nas ultrapassagens e você precisa acelerar mais do que de costume para passar pelos mesmos lugares, é sinal de que alguma coisa está prejudicando o desempenho do motor. Pode ser a gasolina adulterada — especialmente se essa diferença for notada logo depois de abastecer.

2. Aumento de consumo de combustível

Observe o computador de bordo ou o ponteiro do tanque de combustível no painel. Caso os dados estejam muito diferentes do que você está acostumado, sem que você tenha mudado a forma de dirigir, pode haver algo de errado com a gasolina que você abasteceu. O aumento de consumo é um dos principais sintomas desse problema.  

3. Luz de alerta do motor acesa

A maioria dos carros tem uma luz no formato de um motor, no painel. Ela serve para sinalizar que há algo de errado com a injeção eletrônica, sistema que faz o controle da mistura entre ar e combustível. Se ela acender, principalmente depois de abastecer, o combustível adulterado é uma das causas prováveis. 

4. O carro começa a “morrer”

Você sentiu que o carro está “engasgando”, parecendo que vai desligar a qualquer momento? Esse é um dos sinais mais comuns da gasolina adulterada, já que o carro sofre para trabalhar com esse tipo de combustível. Essas falhas costumam acontecer, principalmente, nas marchas mais baixas. 

5. O óleo que sai do cárter está diferente

Se você desconfiar que abasteceu com gasolina adulterada, dê uma olhada no óleo do seu carro: se ele estiver diferente, é provável que os restos do combustível adulterado sejam a causa. Esse é um grande problema, porque significa que os solventes misturados à gasolina escorreram até o óleo do motor – em casos mais graves, isso pode até fundi-lo. 

Nesse sentido, também é importante checar se o automóvel está apresentando algum tipo de vazamento, uma vez que os solventes usados para “batizar” a gasolina causam ressecamento nas mangueiras do motor e desgaste em vedações. Em última instância, esse combustível com baixa qualidade pode formar resíduos, que vão se acumular nas peças e podem danificá-las.

Foto: Getty Images

Resultado é visto pela Agência como mudança de pensamento do Tribunal em relação à proteção veicular

O Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) proferiu, em grau de recurso, decisão de manutenção das atividades de mútua catarinense, visto a importância da atividade de proteção veicular para seus filiados. A decisão do Juízo Singular impedia a manutenção das atividades associativas.


O caso foi acompanhado pela procuradora-geral da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), Dra. Patrícia Müller, que argumentou que a primeira decisão geraria insegurança aos associados. Além disso, também reforçou o pedido de segredo de justiça com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).


O veredito favorável pode beneficiar o setor de proteção veicular brasileiro, pois reconhece as atividades das associações como uma questão social. A decisão pode servir de base para as futuras demandas coletivas.

O Portal do Trânsito buscou especialistas para explicar como enfrentar a chuva em dias de enchentes e/ou alagamentos

Por Portal do Trânsito

Você já enfrentou algum tipo de alagamento? De acordo com a professora de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Anhanguera, Silvia Barbosa de Souza Ferreira, uma das causas para enchentes são os bueiros entupidos.  

Segundo ela, o acúmulo de lixo e a falta de permeabilidade do solo urbano são as principais causas de enchentes e alagamentos nas cidades. 

Em situações como essa, motoristas podem não estar preparados para agir da forma mais segura.

A falta de áreas verdes para aumentar a permeabilidade do solo urbano também contribui para alagamentos. Vale ressaltar também que o acúmulo de lixo nos córregos e os fundos de vale”, detalha Silvia Barbosa. 

O que o motorista deve fazer quando já estiver em um alagamento?

O inspetor e coordenador de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, Nelson Ribeiro, disse ao Portal do Trânsito que, durante uma enchente, o condutor deve evitar passar por locais alagados. De acordo com ele, ao fazer isso ele arrisca perder o controle do veículo. 

O motorista deve ficar atento aos meios de comunicação (rádio, TV ou internet) e procurar utilizar caminhos alternativos”, complementa Ribeiro. 

Para o inspetor, durante tempestades ou chuvas fortes, o motorista não deve estacionar o automóvel embaixo de árvores ou estruturas frágeis. Isso deve ser evitado a todo custo. “Mantenha a calma e acione imediatamente a Defesa Civil (199) e Corpo de Bombeiros (193)”,

Além disso, em períodos de alagamentos e/ou enchentes recorrentes, a professora e urbanista, Silvia Barbosa, ressalta que o condutor deve procurar lugares mais altos e evitar trafegar em áreas alagadas. 

“Se o condutor conhecer a região que alaga, deve evitá-las em dias de chuvas forte. Se tiver que atravessar um trecho alagado, observar a altura da água nos pneus e também a marola que vem dos carros em sentido contrário”

Orientações de segurança durante enchentes e alagamentos

A Defesa Civil do Paraná orienta: tente manter a calma, sempre. Além disso é extremamente recomendado atenção redobrada ao dirigir. Mantenha sempre os faróis ligados e a velocidade diminuída. 

Vale ressaltar que em caso de perda da visibilidade, o que é bem comum de acontecer durante as chuvas, o motorista deve parar em uma área segura de estacionamento, seja na própria via ou em um local próprio para isso. 

Outra dica importante é também evitar permanecer abrigado em postos de gasolina. Durante ventanias ou chuvas fortes, as estruturas metálicas podem ficar comprometidas e ter risco de desabar. 

Por fim, evite trafegar perto de grandes veículos como ônibus ou caminhões

Ações para contornar enchentes e alagamentos em vias urbanas

De acordo com Silvia Barbosa, promover a educação ambiental é uma das soluções para contornar o problema recorrente de alagamentos. Além disso, ela ressalta a importância das calçadas ecológicas e da permanência de áreas verdes.

Realizar a manutenção e a limpeza nos bueiros com certa periodicidade, utilizar instrumentos legais como o ‘Plano Diretor’, além do zoneamento e dos parâmetros urbanísticos. É possível considerar também, uma porcentagem de área permeável nos lotes urbanos”, destaca. 

Por fim, para quem utiliza o transporte público, Silvia Barbosa destaca: em períodos de chuvas fortes, use roupas e calçados impermeáveis (com solado emborrachado) e se busque abrigo em áreas seguras, cobertas ou em locais altos. 

Foto: Reprodução/Freepik

Entre janeiro e junho de 2023, 794 motos acima de 600 cc foram roubadas ou furtadas no Estado, revela pesquisa divulgada pela Tracker e pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado

Por Mobilidade Estadão

O roubo e furto de motos no Estado de São Paulo praticamente dobrou no primeiro semestre de 2023. Entre janeiro e junho deste ano, houve 794 ocorrências desse tipo de crime. Volume representa, praticamente, o dobro do registrado no mesmo período de 2022 (400 ocorrências). Os dados estão no Boletim divulgado em parceria pela Tracker, empresa de rastreamento, e a Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado).

Diferentemente das motos de baixa capacidade, nas quais predomina o furto, nas motos acima de 600 cc os roubos são mais comuns. Entre as 794 ocorrências, 613 se caracterizam como roubo, ou seja, quando os bandidos usam força ou violência para levar a moto.

De acordo com o coordenador do comando de operações do Grupo Tracker, Vitor Corrêa, isso está atrelado ao perfil do motociclista e à utilização desse tipo de moto. “O proprietário costuma utilizar estes modelos para o lazer. Portanto não deixa o veículo estacionado nas ruas, local onde normalmente acontecem os furtos. As motos grandes ficam nas garagens ou em estacionamentos fechados. Paralelo a isso, esses modelos são mais utilizados aos fins de semana, momento em que o proprietário é abordado pelos bandidos”, revela Corrêa.

Houve um aumento de 83,53% nas ocorrências de roubo, no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. A situação dos roubos de motocicletas de alta cilindrada no Estado de São Paulo tem se agravado consistentemente desde 2022. O aumento de ocorrências é particularmente alarmante, pois mostra um padrão claro de crescimento contínuo e preocupante”, analisa o coordenador do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da FECAP, Erivaldo Costa Vieira.

Furtos também preocupam

Embora os roubos sejam maioria, o crescimento das ocorrências de furto também preocupa. O total registrado nos seis primeiros meses de 2023 já superou todo o ano de 2022, com 181 casos.

“Entre 2021 e 2022, houve um salto de 50% nesse tipo de ocorrência. No primeiro semestre de 2023, a situação tornou-se ainda mais alarmante, registrando um crescimento substancial de 174,24% em comparação com o primeiro semestre de 2022”, alerta o coordenador do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da FECAP.

Foto: Reprodução

Reuniões trataram do PLP nº 519/2018, que visa regulamentar mutualismo no Brasil; o relator do projeto, deputado Vinicius Carvalho, também fez parte da agenda da presidência

Brasília (DF), 14 de setembro de 2023 – Em continuidade às ações para promover apoio à regulamentação da proteção veicular, o presidente da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), Raul Canal, se reuniu, ontem (13), com membros da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na sede da instituição, na capital federal, e com parlamentares, na liderança do Republicanos, na Câmara Federal.

Na OCB, os participantes discutiram a elaboração de uma nota técnica conjunta para subsidiar o relator do PLP n° 519/2018, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos/SP). O Projeto de Lei Complementar (PLP) n° 101/2023, proposto pelo governo federal, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e regula as operações de seguros e resseguros, foi apensado ao de 2018.

Canal reforçou a importância da aliança estratégica. “A OCB dá voz às cooperativas brasileiras. Juntos, articularemos para que o melhor seja aprovado e beneficie cada vez mais brasileiros com a proteção veicular”, disse.

REUNIÃO COM PARLAMENTARES

Ainda na tarde de ontem, Canal se reuniu com deputados da liderança do partido Republicanos; com o relator do PLP n° 519/2018, Vinicius Carvalho; e com o consultor legislativo Dr. Fabiano Jantalia. Também participaram do encontro os ex-deputados João Campos (Republicanos/GO) e Gonzaga Patriota (PSB/PE), além dos advogados Dr. Marlon Mães e Dr. Ronaldo Gaudio.

Entre janeiro e agosto deste ano, foram emplacadas 1.045.494 motocicletas ou similares – alta de 21,17% em relação ao mesmo período de 2022

Por Mobilidade Estadão

A venda de motos já soma 1.045.494 unidades emplacadas até agosto de 2023. O resultado representa um crescimento de 21,17% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, baseados nos números de emplacamentos, foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne os distribuidores de veículos do País.

Só no mês de agosto, o setor de motocicletas emplacou 142.714 unidades, alta de 15,98% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2022, a venda de motos registra aumento de 20,38%. O bom resultado da venda de motos no mês passado puxou o setor de veículos como um todo, incluindo autos, comerciais leves, ônibus e caminhões. De acordo com a Fenabrave, houve alta do setor em geral na comparação com agosto de 2022 (+7,2%) e no acumulado do ano (+13,7%), com o bom resultado sendo puxado, principalmente, por motocicletas.

A alta na venda de motos em 2023 mostra que o mercado continua aquecido para os veículos de duas rodas. As motos se firmaram como uma opção de transporte mais acessível do que os automóveis. Além disso, as motocicletas têm tido papel fundamental nas entregas.

Consórcio representa quase metade da venda de motos

Entretanto, de acordo com a Fenabrave, apesar do resultado positivo, o segmento também sofre com a disponibilidade de crédito. Neste cenário, o consórcio tem se mantido como uma alternativa importante para a aquisição de novas motos.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), a modalidade tem 2,7 milhões de participantes ativos e 750 mil cotas comercializadas no segmento de motocicletas entre janeiro e julho de 2023. “O consumidor tem buscado alternativas de crédito para a compra de motocicletas, especialmente, as de até 250 cilindradas, e o consórcio surge como opção consolidada. Além disso, notamos uma boa participação nas vendas à vista”, afirma o Presidente da Fenabrave, Andreta Jr.

Foto: Divulgação/Honda

Entre os resultados apresentados no relatório, as questões comportamentais aparecem entre os quatro principais fatores de sinistro de trânsito.

Por Portal do Trânsito

Questões comportamentais, que incluem a falta de manutenção dos veículos, estão entre as principais causas de mortes apontadas no relatório “Balanço da 1ª Década de Ação pela Segurança no Trânsito no Brasil e perspectivas para a 2ª Década”, divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

No entanto, o Brasil não cumpriu as metas definidas na 1.ª Década de Ação pela Segurança no Trânsito durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 2010.

O relatório traz dados retraídos para um país que tinha se proposto a avançar nas ações para reduzir a violência no trânsito. Entre os resultados apresentados dos primeiros dez anos, as questões comportamentais aparecem entre os quatro principais fatores de sinistros de trânsito no período analisado, de 2010 a 2019:

  1. falta de atenção – de motoristas e pedestres (36,6%);
  2. desobediência às regras (14,4%);
  3. excesso de velocidade (9,8%) ;
  4. uso de álcool e drogas (5%).

Somando todos, 65,8% dos acidentes acontecem por causas exclusivamente pelo comportamento do condutor.

Condições dos veículos

A quinta causa de mortes, segundo o levantamento, diz respeito às condições dos veículos (4,5%). Para o diretor executivo da Federação Nacional da Inspeção Veicular (FENIVE), Daniel Bassoli, esse também é um ponto que deve ser encarado como um fator comportamental, uma vez que a responsabilidade de manutenção veicular é do proprietário.

“Os defeitos mecânicos dos veículos só são constatados após as tragédias, quando é necessário fazer uma perícia, diferentemente das outras causas, que são passíveis de serem constatadas em uma fiscalização”, ressalta.  

Ele acrescenta que, se no Brasil houvesse um processo de investigação de sinistros de trânsito mais eficaz, identificando realmente as falhas mecânicas causadoras de acidentes, esse índice seria muito mais elevado, sobretudo considerando a idade média da frota de veículos no Brasil, de 10,9 anos, segundo informações do Sindipeças. De acordo com ele, uma forma de resolver esse problema seria a partir da inspeção veicular periódica, ponto previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no seu artigo 104. “A legislação está vigente há 25 anos, porém, esse é um item que até agora não foi implementado no país”, lamenta.

Mudança de cultura de comportamento para prevenção de acidentes

Os técnicos de Planejamento e Pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho e Erivelton Pires Guedes, responsáveis pelo relatório, concordam que a cultura da manutenção precária da frota se insere no comportamento inadequado que colaboram com os acidentes. “A inspeção veicular, integrada a políticas públicas de renovação da frota, poderia ajudar tanto na segurança do trânsito quanto na economia circular do automóvel. Isto pode gerar outros benefícios socioeconômicos e ambientais, além de ser positiva na arrecadação fiscal, pois veículos mais novos geram maiores receitas”, considera Guedes.

Ele enfatiza que promover a mudança de comportamento é o ponto mais desafiador para mudar a realidade do trânsito brasileiro, uma vez que depende de mudanças culturais profundas na sociedade.

“É um trabalho de longo prazo e resultados tímidos. É preciso investir na educação básica e em campanhas focadas na redução de sinistros”, enfatiza e acrescenta que, no entanto, é preciso realizar estudos que apontem as maiores causas destes comportamentos inadequados e a forma de atacá-los. “Atualmente, as políticas efetivas de prevenção a sinistros são encaradas por parte da sociedade como ‘restrição de liberdade’ e outros conceitos nocivos à segurança do trânsito”, avalia.

O especialista afirma ainda, que ao fazer o comparativo com a década anterior, ocorreram avanços, mas ainda contidos. O técnico salienta que as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito – Contran, vêm exigindo novas tecnologias dos veículos, como airbag, ABS, entre outros acessórios, o que traz ganhos na segurança. Porém, sem a manutenção adequada, tais tecnologias podem não funcionar corretamente quando forem necessárias para evitar um sinistro.

Além disso, ele reforça que o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – PNATRANS também é uma promessa e possui um conjunto de ações visando a redução da mortalidade no trânsito. “Se adequadamente executado, pode promover avanços no setor. Entretanto, cinco anos se passaram e as ações concretas ainda são muito tímidas. Diversos atores, públicos e privados têm percebido a necessidade de reagir ao problema. Porém, falta uma coordenação nacional”, sinaliza.

Números do trânsito brasileiro

Em 2010, o Brasil ocupava o 5.º lugar no ranking de países com mais mortes de trânsito no mundo. O número total de mortes aumentou 13,5% em comparação com o período anterior –  2000 a 2009. Dessa forma, frustrando a meta estabelecida, de redução de 50% no total das mortes. Ainda assim, com a variação da população, a taxa de mortalidade, ou seja, o número de mortes/100 mil habitantes, apresentou uma pequena elevação (2,3%).

Uma das principais mudanças verificadas a partir de 2010 está no perfil das vítimas de trânsito. Houve um grande aumento das mortes de usuários de motocicleta, redução de atropelamentos e pouca variação nas mortes de usuários de automóveis.

Pessoas que usam a moto como meio de transporte representam 30% das vítimas fatais no período de 2010 a 2019, contra 17% na década anterior (2000 a 2009). Por outro lado, houve redução no número das mortes por atropelamento, que caíram de 28% para 19%. “O crescimento dos sinistros com motocicletas têm crescido muito nos últimos anos. Se nada acontecer, a tendência é piorar. Além das mortes, esses sinistros deixam também um grande número de pessoas incapacitadas, de forma temporária ou permanente”, analisa o especialista do IPEA.

Bassoli finaliza alertando que existe regulamentação federal para o aumento da segurança das motocicletas, com requisitos para o motociclista e para o veículo. No entanto, ela ainda não foi adotada pelos estados e municípios, o que agrava a situação.

Com o recente aumento nos preços da gasolina e diesel, o uso do gás natural veicular segue sendo o combustível mais vantajoso para o motorista.

Por Portal do Trânsito

Com o recente aumento nos preços da gasolina e do diesel, o uso do Gás Natural Veicular (GNV) segue sendo o combustível mais vantajoso para o motorista. Neste cenário, a Comgás, distribuidora de gás natural encanado na América Latina, ressalta que, quando comparado ao uso da gasolina e do etanol, a economia em veículos leves pode superar 40%, dependendo da região.

No entanto, os benefícios não param por aí. De acordo com Guilherme Santana Freitas, head de GNV da Comgás, são muitas as vantagens de se converter o veículo com a instalação de kit GNV, pois, além de ser mais econômico, este combustível é menos poluente quando comparado a outros combustíveis fósseis.

“A crescente necessidade de soluções que reduzam o impacto ambiental, além de rendimento, economia, instalação e manutenção fáceis e a alta disponibilidade, com mais de 230 postos abastecidos pela Comgás, fazem do GNV uma excelente escolha para os gestores de frota, sejam elas próprias ou locadas, leves ou pesadas”, pontua.

Veículos de passeio

Um aspecto importante que deve ser levado em consideração nos veículos de passeio é a eficiência e o rendimento do GNV, que rende o dobro do etanol. Se um carro que utiliza GNV consegue rodar em média 14 quilômetros por metro cúbico, na comparação com etanol ele percorre, em média, apenas 7 quilômetros por litro, enquanto com gasolina são somente 10 quilômetros por litro. “Um carro de passeio que rodar 5 mil quilômetros por mês, poderá economizar até mil reais neste período. É uma economia muito relevante, pois são, em média, 200 reais a menos a cada 1000 km rodados”, ilustra o head de GNV da Comgás.

Veículos pesados

Para os veículos pesados, considerando os rendimentos do gás natural veicular e do diesel, e ainda os preços médios desses produtos nos postos, fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, a economia do GNV supera 15% por quilômetro rodado frente ao diesel.

A economia pode ser ainda maior quando aplicada em projetos customizados. Nessa conjuntura, a Comgás tem se esforçado cada vez mais para incentivar a criação de garagens de abastecimento em transportadoras e indústrias. Dessa forma, para reduzir o custo do frete como um todo.

“Se uma empresa de logística consegue viabilizar a instalação de um posto próprio de abastecimento dentro de sua sede, a economia de combustível pode ficar entre 30% a 40%, quando comparada com o diesel vendido em postos convencionais”, exemplifica Freitas.

Logística e meio ambiente

Ele destaca, ainda, que a distribuição do gás natural aos postos acontece por tubulações. Este processo minimiza o risco de desabastecimento, como pode ocorrer com outros tipos de combustíveis que têm parcela significativa importada e são distribuídos por caminhões.

Outra vantagem que se destaca no caso de frotas pesadas está relacionada ao meio ambiente. Isso porque, além da redução chegar até 20% na emissão dos gases do efeito estufa, a geração de poluentes locais e material particulado supera 90%. “O gás natural veicular praticamente elimina a ‘fumaça preta’ expelida pelos motores convencionais dos caminhões”, finaliza Guilherme Santana Freitas, head de GNV da Comgás.

Foto: Reprodução

Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins somaram 116.103 unidades vendidas até julho. Volume representa crescimento de 28,8% em relação ao mesmo período do ano passado

Por Mobilidade Estadão

Entre janeiro e julho deste ano, foram vendidas 903.155 motocicletas no Brasil. O volume representa um crescimento de 21,4% na comparação com o mesmo período de 2022. Embora as vendas tenham crescido em todo o País, a Região Norte registrou a maior alta na venda de motos em 2023. Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Entre janeiro e julho, a venda de motos nos estados os Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins somou 116.103 unidades. O volume representa alta de 28,8% em relação ao ano passado e representa 12,9% das motos vendidas no Brasil. Com isso, a Região Norte ocupa a terceira colocação no ranking de venda de motos, atrás do Nordeste (30,5%) e do Sudeste (38,4%). O volume chama a atenção, pois os estados da região Norte concentram apenas 8% da população brasileira.

No Nordeste, o crescimento foi de 24,9% no período, com 275.352 unidades. A região, contudo, representa 30,5% das motos vendidas no Brasil. Enquanto os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo emplacaram 346.613 motos entre janeiro e julho. Região mais populosa do Brasil, o Sudeste responde por 38,4% das vendas no varejo e demonstra alta de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

Confira o ranking de venda de motos entre janeiro e julho por região

RegiãoVolumeParticipação
Sudeste346.61338,4%
Nordeste275.35230,5%
Norte116.10312,9%
Centro-Oeste86.3519,6%
Sul78.7368,7%

Produção de motos tem melhor resultado em junho

Ainda de acordo com a Abraciclo, as fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus produziram 122.723 motocicletas em julho. O volume mostra alta de 17,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado (104.776 unidades). Ainda segundo a associação, esse foi o melhor desempenho para o mês de julho desde 2014, quando 136.004 unidades saíram das linhas de montagem.

De janeiro a julho, a produção de motos totaliza 886.994 unidades. Um crescimento de de 14,3% em relação ao mesmo período de 2022 (776.069 unidades).

“Graças à estratégia das associadas da Abraciclo, que investem constantemente no aprimoramento dos processos produtivos e na implantação das mais avançadas tecnologias em seus produtos, a motocicleta vem conquistando cada vez mais novos consumidores”, analisou Marcos Bento, presidente da Abraciclo.

A associação expera produzir 1.560.000 motocicletas em 2023. Caso se concretize, o volume representará alta de 10,4% na produção de motos em relação ao ano passado.

Foto: Agência Infomoto

Agora, os agentes têm autoridade para abordar os motoristas, solicitando a CNH, o documento do veículo e realizando o teste de bafômetro.

Por Portal do Trânsito

A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), intensificará a fiscalização do trânsito com base na Lei nº 14.599, de 19 de junho de 2023, visando a segurança viária e a prevenção de acidentes. A nova norma define algumas mudanças com o intuito de aumentar as fiscalizações realizadas pelos órgãos responsáveis pela segurança viária. Agora, os agentes de trânsito têm autoridade para fiscalizar e abordar os motoristas, solicitando a CNH, o documento do veículo e realizando o teste de alcoolemia (bafômetro). Aqueles que não apresentarem os documentos requeridos ou recusarem o teste poderão ser notificados imediatamente.

Antes da alteração, as infrações se referiam ao uso/circulação das vias dentro da cidade, como por exemplo, o avanço de sinal vermelho, conversão proibida ou bloqueio da via e estacionamento irregular.

“Com a aplicação das novas diretrizes, a fiscalização e autuação se tornam ferramentas essenciais para garantir a ordem no trânsito. Nosso principal objetivo é focar na segurança e prevenção de acidentes. A integração entre os órgãos é fundamental para garantir que as medidas sejam aplicadas de forma eficaz e para proteger a vida dos cidadãos nas vias públicas. A conscientização e educação dos motoristas também serão priorizadas, pois acreditamos que um trânsito seguro começa com a responsabilidade de cada indivíduo”, informou Stanley Ventilari, diretor de operações de trânsito do IMMU.

Esta nova diretriz foi estabelecida pela Lei nº 14.599/23, que promoveu alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Com isso, os municípios passaram a ter autonomia para realizar as infrações que eram aplicadas somente pelos órgãos executivos de trânsito, os Detrans.

Esta mudança representa um avanço significativo na gestão do trânsito local, permitindo uma atuação mais ágil e direta nas cidades.

Com a implementação da nova legislação, o órgão de trânsito municipal agora tem competência para atuar em 99 diferentes tipos de ocorrências no trânsito. Antes dessa alteração no CTB, somente o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) possuía a competência exclusiva para fiscalizar veículos, documentos dos condutores e realizar o teste do bafômetro, quando necessário.

Ainda, de acordo com Ventilari, as fiscalizações acontecem em parceria com o Detran-AM e o Batalhão de Policiamento de Trânsito (Bptran).

“Visando uma maior integração entre os órgãos responsáveis pela segurança e ordem no trânsito. Esta colaboração mútua não só otimiza os recursos disponíveis, mas também garantirá uma abordagem mais abrangente e eficaz nas operações. A união destas entidades demonstra o compromisso em promover um trânsito mais seguro bem como organizado para todos os cidadãos”, informou.

Com a atribuição dessa nova competência, os órgãos de trânsito municipais poderão aplicar as leis de trânsito com maior eficácia, dessa forma, resultando em mais segurança viária. Essa autonomia destaca o papel importante dos municípios na coordenação e gestão do trânsito, alinhando a prefeitura com as demandas e realidades locais.

As informações são da Prefeitura de Manaus

Foto: Divulgação/IMMU

Evento realizado na Câmara dos Deputados contou com a presença de parlamentares advogados; agraciados receberam medalha, malhete jurídico e outras honrarias

Brasília (DF), 21 de agosto de 2023 – Em comemoração ao Dia do Advogado, a Academia Latino-Americana de Ciências Humanas (ALACH) promoveu, na última sexta-feira (18), uma solenidade que agraciou parlamentares. O evento aconteceu no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.

O presidente da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), que também é presidente da ALACH, Raul Canal, conduziu a cerimônia e reforçou o impacto do trabalho dos advogados para o avanço da sociedade brasileira. “Esta profissão deve ser praticada com excelência e todos os homenageados a desempenham com maestria. É uma honra estar em um evento que fortalece os laços da comunidade jurídica”, disse.

Lafayette de Andrada, Soraya Thronicke, Vinicius Carvalho, Julio Cesar Ribeiro, João Campos e Gonzaga Patriota foram algumas das autoridades presentes. Muitos deles foram agraciados com mérito jurídico ordem Dr. Ruy Barbosa. Além do diploma, os homenageados foram condecorados, também, com uma medalha e um malhete.